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INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1 – Imagem: Divulgação Um olho no orçamento, outro no prazo de validade. A
artesã Efigênia Piedade passou a comprar produtos quase vencendo nas
prateleiras para ver se o dinheiro rende mais. “Com R$ 50, você leva um
monte de coisa. Eu levo, eu faço milagre com o meu dinheiro”, conta.
Quanto mais perto da validade, maior o desconto.
“Se eu for fazer uma compra dessas, das coisas que tem aqui, se eu gasto
uns R$ 100, por exemplo, lá fora; aqui eu vou gastar, no máximo, R$ 40.
Então, é muito vantajoso para a gente”, explica o autônomo Fernandes
Santiago.
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E o que vence rápido, tem que sair rápido. Em uma loja, vale o clichê: a propaganda é a alma do negócio.
“Nós temos uma rede social. Às vezes, nós postamos que temos um produto
que está vencendo em três dias, aí o desconto é maior e nós temos uma
saída exorbitante. O pessoal está em busca de preço, de qualidade e
preço”, afirma a comerciante Fabiane de Souza Costa Nogueira.
O
foco de outra loja em Belo Horizonte também são produtos perto de
vencer. De um ano e meio para cá, o dono diz que as vendas aumentaram
50%.
“Todo dia tem procura, todo dia chega alguma coisinha na promoção. A
gente coloca uma porcentagem baixa, mas a gente ganha na quantidade”,
define o comerciante Matheus Abreu.
E não é para menos. A inflação acumulada nos últimos 12 meses chegou a 10,5%, praticamente a mesma da alimentação no domicílio, 10,1%. O que começou pela necessidade de economia, acabou agradando a muita gente.
“O consumidor que consegue comprar produtos mais baratos, muitas vezes
das mesmas marcas, das mesmas quantidades que ele comprava antes. O
estabelecimento varejista que consegue vender e não perder o seu
cliente, deixá-lo satisfeito.
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E a indústria, porque muitas vezes esses
descartes, essa perda por conta do vencimento, é uma perda compartilhada
entre varejo e indústria”, ressalta Eduardo Terra, presidente da
Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo.
Mas, quando levar esses produtos para casa, o cuidado com a data de validade tem que ser redobrado. Tudo
tem que ser consumido dentro do prazo estabelecido pela indústria, e
congelar para ganhar mais tempo é estratégia proibida nesses casos.
“O estudo que é feito pela indústria é feito para uma determinada
condição que o alimento vai ficar exposto durante a vida de prateleira.
Então, eu não posso, simplesmente pelo fato de ter mudado a temperatura,
com isso, me garantir que o alimento não vai me fazer mal. O que a
gente sempre recomenda é que o alimento com data de validade vencida não
deve, em hipótese alguma, ser ingerido”, alerta Aureliano Cunha,
professor do curso de Ciência e Tecnologia de Alimentos da Ufop.
Confiar no cheiro e no gosto também não vale não.
“A gente não consegue ter, só pelo paladar, a sensibilidade de saber que
ali já tem um micro-organismo em desenvolvimento.
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Quando a gente chega a
perceber é porque, na verdade, ele já passou muito de estragado. O mau
odor pode nos dizer, sim, que o alimento está deteriorado. Agora, o bom
odor não necessariamente pode nos dizer que ele está apto para consumo,
porque ainda assim a contaminação que está ali presente não foi
suficiente ainda para poder alterar essa característica, mas para o
organismo ela pode ser sensível e já disparar uma infecção e ou uma
intoxicação”, diz o professor.
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