By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: METROPOLES – Imagem: Divulgação
Uma bebê de 11 meses, com problemas cardíacos e que dependia de um
aparelho ligado à tomada para sobreviver, morreu em um hospital da
capital goiana, após a casa dela ficar sem energia
por cerca de 15 horas. Segundo a família da criança, em razão da falta
de energia, ela foi levada à uma unidade de terapia intensiva (UTI), mas
não resistiu. O equipamento auxiliava na respiração da menina.Segundo a família de Sibely Ribeiro de Sousa, que é do município de
Piranhas, a cerca de 321 km de Goiânia, a residência ficou sem energia e
o aparelho da bebê ficou desligado por 15 horas. A criança lutou pela
vida durante cinco dias, mas não resistiu a uma parada cardíaca.
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À TV Anhanguera/Globo,
a mãe da criança disse que a queda de energia começou na madrugada da
última sexta-feira (30/7) e só retornou por volta das 9h. No entanto, às
10h houve uma nova interrupção no fornecimento de energia elétrica que
permaneceu até às 16h, segundo ela. Durante este período, a mãe não
conseguiu aspirar a cânula colocada na garganta da bebê, o que provocou
asfixia.
“Ela tem um aparelho na garganta que precisa ser
aspirado, porque, sem ele, ela não consegue respirar, pois ele entope
com as secreções que vão acumulando. Foi justamente isso que aconteceu.
Quando vi, minha filha estava sufocando”, contra Graziela Ribeiro à
emissora.
Hospitalização
Sibely foi encaminhada para a emergência de um
hospital de Piranhas, onde foi reanimada pela equipe médica. De lá, a
criança seguiu para o Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio
Lage de Siqueira (Hugol), onde morreu.
Segundo a mãe da menina, em decorrência da cardiopatia, a filha ficou
internada por dez meses no Hospital da Criança, na capital, e havia
apenas um mês que ela tinha recebido alta médica e voltado para casa.
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Por meio de nota, a Enel – empresa
responsável pelo fornecimento de energia elétrica em Goiás – lamentou a
morte de Sibely. O comunicado informou que a empresa se colocou à
disposição da família e que a falta de energia aconteceu por um problema
inevitável. Ainda de acordo com a concessionária, o problema só foi
reportado à Enel por volta das 8h do dia seguinte.
A empresa afirmou ainda que Sibely não estava cadastrada como “cliente
sobrevida”, quando é avisado previamente a existência de pessoas que
dependem de aparelho médicos nas residências. “Clientes sobrevida
possuem atendimento prioritário em situações de falta de energia”, diz a
nota.
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