By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: INTERVALO DA NOTICIAS – Imagem: AEN
O Instituto Água e Terra (IAT), vinculado à Secretaria do
Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, libera a partir desta
quinta-feira (01) a colheita, venda, transporte e armazenamento do
pinhão. A recomendação é que a semente seja colhida de pinhas que já
caíram, sinal mais garantido de sua maturação. Além disso, evita que a
pessoa corra o risco de queda ao subir numa araucária.As normas e instruções são estabelecidas na Portaria IAP
nº 046/2015 e têm como objetivo conciliar a geração de renda e proteger a
reprodução da araucária, árvore símbolo do Paraná, ameaçada de
extinção.
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“Quando o
pinhão cai ao chão, é uma oportunidade para animais, como a cutia,
ajudarem a semear em outros lugares, garantindo a reprodução da
araucária”, explicou diretor-presidente do IAT, Everton de Souza.
A
semente da araucária se forma dentro de uma pinha, fechada, que com o
tempo vai abrindo até liberar o pinhão, o qual precisa de quatro anos
para completar o seu amadurecimento. As pinhas maduras desprendem dos
galhos geralmente entre os meses de abril a agosto e quando arrebentam
esparramam as sementes do seu interior.
PROIBIÇÃO
Mesmo
sendo colhido na data permitida, é proibido o consumo e venda do pinhão
verde. As pinhas imaturas apresentam casca esbranquiçada e alto teor de
umidade, o que favorece a presença de fungos, podendo o alimento se
tornar até tóxico para o consumo humano. Se consumido, pode prejudicar a
saúde com problemas como a má digestão, náuseas e até episódios de
constipação intestinal.
De
acordo com as normas ambientais, a pessoa que for flagrada na venda,
transporte ou armazenamento do pinhão antes do dia 1º de abril está
sujeita a responder a processos administrativo e criminal, além de
receber auto de infração ambiental e multa de R$ 300,00 para cada 60
quilos de pinhão.
“A venda do pinhão deve seguir a legislação vigente para
que possamos garantir a maturação do fruto e também a preservação da
araucária. Não é permitido vender nem comprar pinhão antes da data
estabelecida”, afirmou o diretor de Licenciamento e Outorga do IAT, José
Volnei Bisognin.
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A
venda de pinhões trazidos de outros Estados também não é permitida,
sendo obrigatório respeitar as normas locais. Denúncias sobre a venda
irregular de pinhão e demais infrações ambientais podem ser feitas no
link Fale Conosco, no site do IAT, pelo telefone do Instituto em Curitiba: (41) 3213-3700 ou, ainda, nos Escritórios Regionais do IAT e na Polícia Ambiental.
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