By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: RADIO NAJUA – Imagem: Divulgação
Logo após o diagnóstico do bebê em Irati, foram feitas duas coletas de material do nariz
e da garganta dos pais e familiares que residem com ela.
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O procedimento foi
realizado porque acreditava-se que, entre a primeira e a segunda amostras, a
família pudesse estar na chamada “janela imunológica”, que é o tempo entre o
contato com o vírus e o aparecimento dos sintomas. Em ambas, o resultado foi
negativo para todos os testes.
Agostinho acredita que os pais ou familiares tenham levado o vírus para casa em suas próprias roupas, nas mãos ou no rosto. Através do contato, eles podem ter transmitido a doença para a criança. No entanto, conforme o enfermeiro, não é possível afirmar se foi esta a causa da contaminação.
Agostinho acredita que os pais ou familiares tenham levado o vírus para casa em suas próprias roupas, nas mãos ou no rosto. Através do contato, eles podem ter transmitido a doença para a criança. No entanto, conforme o enfermeiro, não é possível afirmar se foi esta a causa da contaminação.
Podem ter acontecido muitas situações, mas uma delas é que a
mãe, o pai ou algum familiar possa ter trazido o vírus nas suas roupas por
exemplo, na altura do ombro, ou mesmo no rosto, sem entrar em contato com a
boca ou o nariz do pai e da mãe, mas esta criança pode muito bem ter tocado
esta parte do corpo ou mesmo a roupa. Quando você pega uma criança no colo, ela
vai primeiro com a boca no seu ombro, no rosto, na testa, no cabelo, e pode ter
sido esta uma fonte de contaminação.
Além disso, a criança pode ter tocado em outros objetos,
como caneta, carteira, celular, em qualquer superfície ou mesmo nas mãos de um
adulto portador do coronavírus. “São muitas possibilidades, não tem como saber
como esta criança chegou a tocar nas suas narinas ou na mucosa da boca com o
vírus, mas o fato é que tocou. Quem a contaminou, não se sabe”.
Agostinho diz que não é possível apontar um culpado pelo fato de a criança ter contraído Covid-19. Segundo ele, por conta do contágio do bebê, a família vem sofrendo diversos tipos de ataques nas redes sociais.
Agostinho diz que não é possível apontar um culpado pelo fato de a criança ter contraído Covid-19. Segundo ele, por conta do contágio do bebê, a família vem sofrendo diversos tipos de ataques nas redes sociais.
É possível que isto aconteça, e não existe culpabilidade. A
família está sofrendo muito até por ataques injustos e completamente
preconceituosos no Facebook e nas mídias (sociais).
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Chegaram a postar uma foto
da família marcando quem eram (as pessoas). Isto é horroroso e abominável
porque todos nós, mais cedo ou mais tarde, iremos entrar em contato com o
vírus. Todos seremos contaminados. O que pedimos é que, se Deus quiser, ninguém
fique doente, e aqueles que ficarem que não se agravem a ponto de ir para uma
UTI. A gente ainda não sabe de que forma vaza este tipo de informação, o que
acaba fazendo um desserviço para a comunidade e principalmente para a família.
Na internet, muitas pessoas questionam o fato de não haver
divulgação dos bairros ou localidades de residência e nem de outros detalhes a
respeito dos pacientes. Agostinho argumenta que existe um protocolo com
orientações sobre a omissão destas informações.
O próprio protocolo diz que não é bom contar quem é e onde
está (o paciente). É claro que, se houver muitos surtos naquele bairro, vamos
fazer todas as medidas possíveis de controle, mas não tem tratamento. Nós e a
comunidade temos que nos precaver, fazer todo o possível para não entrarmos em
contato com o vírus. Existe uma curiosidade tão grande em querer saber quem é,
mas eu tenho certeza de que não é nem tanto para medidas de proteção, mas muito
mais uma curiosidade ou até para agir com um certo preconceito mesmo.
enfermeiro ressalta que, se forem tomadas as medidas de
proteção (uso de máscara, álcool gel e o distanciamento social, entre outras),
as pessoas não precisarão saber quem foi contaminado.
Pode ser seu irmão, seu vizinho ou outra pessoa próxima. Já
pensou se nós, que trabalhamos na área da saúde, dependêssemos de saber quem é
(que está com coronavírus) para nos cuidarmos? Já imaginou se o pessoal do
supermercado precisasse saber quem está com Covid-19 para usar a máscara, a
proteção e o acrílico? Temos que tratar todos como possíveis casos para que
todo mundo se sinta protegido. Nós, da Saúde, estamos seguindo protocolos: não
estamos escondendo nada nem impedindo que ninguém saiba, mas simplesmente não é
necessário saber quem é, e sim os cuidados.
Agostinho comenta que ainda não é possível entender qual a
dinâmica de desenvolvimento do vírus.
Ele não tem se comportado como os outros vírus que
conhecemos, por isto não tem tratamento e estamos esperando uma vacina. A cada
dia surge uma novidade sobre ele.
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Como os testes rápidos detectaram contato de jovem com
coronavírus
A secretária de saúde, Jussara Aparecida Kublinski Hassen, falou sobre o caso da jovem que teve sintomas do coronavírus em abril, o que foi confirmado no sábado, 06, através da realização de um teste rápido. Ela é uma das 140 pessoas que tiveram casos descartados por critério clínico-epidemiológico, de acordo com protocolo estabelecido pela Secretaria Estadual de Saúde (SESA) no início da pandemia.
A secretária de saúde, Jussara Aparecida Kublinski Hassen, falou sobre o caso da jovem que teve sintomas do coronavírus em abril, o que foi confirmado no sábado, 06, através da realização de um teste rápido. Ela é uma das 140 pessoas que tiveram casos descartados por critério clínico-epidemiológico, de acordo com protocolo estabelecido pela Secretaria Estadual de Saúde (SESA) no início da pandemia.
Os anticorpos que o organismo da jovem produziu comprovaram
que ela teve contato com o coronavírus. Jussara garantiu que, após o período de
quarentena, o paciente não transmitirá mais a doença. Entretanto, ainda não há
nenhum estudo que confirme se, de fato, não existe possibilidade de uma nova
contaminação.
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