sexta-feira, 27 de março de 2020

Prudentópolis poderá ter ramal ferroviário ligando até Paranaguá

By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: AEN – Imagem: Divulgação
O Governo do Paraná está analisando as propostas dos consórcios interessados em elaborar estudos para implantação e readequação da malha ferroviária da Ferroeste, ligando o Oeste do Estado ao Porto de Paranaguá.
Os Estudos de Viabilidade Técnico-operacional, Econômico-financeira, Ambiental e Jurídica (EVTEA-J) devem compreender trechos de ferrovia entre Maracaju (MS), Guaíra, Cascavel, Guarapuava e Paranaguá, além do ramal Cascavel/Foz do Iguaçu, numa extensão total de mais de 1,3 mil quilômetros.
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A sessão de abertura das propostas de elaboração do EVTEA-J aconteceu na sede do Departamento de Estradas de Rodagem (DER/PR), em Curitiba, na última semana. Os consórcios que disputam a licitação foram selecionados após chamamento público.
FERROVIAS – Com orçamento inicialmente referenciado em cerca de R$ 20,8 milhões, os estudos têm o objetivo de compilar informações e definir parâmetros básicos de estruturação de um modelo técnico e operacional do transporte ferroviário no Estado.
De acordo com o secretário estadual de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex, a intenção é diminuir os atuais gargalos existentes neste modal, garantindo mais eficiência na movimentação de cargas e maior competitividade no setor produtivo do Estado.
“Um dos pilares da economia paranaense é o agronegócio, principalmente por conta da exportação de produtos como soja, milho e trigo, que saem do porto de Paranaguá”, disse o secretário. Aegundo ele, é essencial que o Governo possa garantir o transporte desses produtos em nas ferrovias, ligando as zonas produtoras ao porto. “A elaboração desse EVTEA-J é o maior estudo ferroviário em curso no Brasil atualmente”, afirmou.
“Estamos no caminho certo para resolver o gargalo logístico do Paraná, este projeto será transformador para nosso estado. A disputa está sendo muito acirrada, com a participação de consórcios de excelente qualidade e bons acervos técnicos”, afirma o diretor-presidente da Ferroeste, André Gonçalves.
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NA PRÁTICA – Os estudos de viabilidade avaliarão as possibilidades de implantação de dois trechos: o primeiro é a ferrovia Paranaguá/Maracaju (MS), com extensão aproximada de 1.191 quilômetros, enquanto o segundo trata-se do ramal ferroviário Cascavel/Foz do Iguaçu, com extensão aproximada de 179 quilômetros.
Entre outras coisas, o EVTEA-J deve buscar alternativas para possibilitar a interoperabilidade entre os trechos e a malha existente; justificar a viabilidade econômico-financeira dos trechos que compõem o corredor Oeste se considerando a demanda de cargas de exportação e importação existente; permitir o transporte de cargas até o Porto de Paranaguá de forma rápida, segura, eficiente e economicamente atrativa, além de buscar o melhor traçado para a implantação do projeto, considerando o aproveitamento do trecho já em operação entre Cascavel e Guarapuava.
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Os trechos a serem contemplados pelos estudos estão subdivididos em Maracaju (MS)/Dourados (MS) (106 km); Dourados (MS)/Guaíra (254 km); Guaíra/Cascavel/ Ibema (201 km); Ibema/Goioxim (136 km); Goioxim/Guarapuava (67 km); Guarapuava/Prudentópolis (74 km); Prudentópolis/Engenheiro Bley (158 km); Engenheiro Bley/São José dos Pinhais/Alto da Serra (75 km); Alto da Serra/Pé da Serra/Morretes (62 km); Morretes/Paranaguá (19 km); Paranaguá/Pontal do Paraná (39 km) e ramal Cascavel/Foz do Iguaçu (179 km).
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