By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: YAHOO – Imagem: Fátima Meira (Futura Press)
O ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM-RS), ofereceu
um acréscimo de R$ 40 milhões no valor das emendas parlamentares
concedidas até 2022 para cada deputado que votar favorável à reforma da Previdência no plenário da Câmara.
A
oferta foi confirmada à Folha de S. Paulo por líderes de cinco partidos
integrantes da base do governo de Jair Bolsonaro (PSL). Segundo eles,
Onyx anunciou a proposta na casa do presidente da Câmara, Rodrigo Maia
(DEM-RJ), na semana passada.
O
bônus pelos votos aumentaria em 65% o valor que cada parlamentar pode
manejar no Orçamento federal de 2019 para obras e investimentos em
infraestrutura em suas bases eleitorais de atuação.
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Atualmente,
os deputados federais têm direito a R$ 15,4 milhões em emendas
parlamentares por ano. Com os R$ 40 milhões extras até 2022 - sendo R$
10 milhões por ano -, o montante ultrapassaria R$ 25 milhões.
O
valor a mais teria origem em rubricas de fora do volume reservado para
as emendas, mas, segundo os deputados ouvidos pela Folha, o ministro não
entrou em detalhes sobre a fonte.
Os
líderes parlamentares ouvidos pela Folha que confirmaram a proposta de
Onyx são do DEM, PP, PSD, PR, PRB e Solidariedade. Apesar da proposta,
os deputados disseram que não houve celebração de um acordo, sendo que
alguns ressaltaram ainda a descrença em o governo conseguir cumprir a
promessa pelos próximos 4 anos.
Segundo
a Folha, a reportagem enviou questionamentos no fim da tarde e início
da noite desta terça-feira (23) ao presidente da Câmara e ao ministro da
Casa Civil, mas não obteve resposta.
“TOMA LÁ, DÁ CÁ”
Uma
das principais promessas de campanha de Bolsonaro era acabar com o
chamado “toma lá dá cá”. A antiga prática de governos consiste em obter
apoio no Congresso em troca de indicação de cargos federais, liberação
de verbas do Orçamento ou outros benefícios envolvendo a máquina
pública.
A
reforma da Previdência é a principal proposta deste início de gestão
Bolsonaro. O texto está em fase inicial de tramitação e foi votado na
CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) na noite desta terça (24).
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