quarta-feira, 22 de agosto de 2018

Dois policiais e um segurança são denunciados por roubo após assalto em comércio de São José dos Pinhais


By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1/PR Imagem: Divulgação


O investigador da Polícia Civil, o policial militar e o segurança, que foram presos suspeitos de assaltar um estabelecimento comercial em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, foram denunciados pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR) pelo crime de roubo nesta terça-feira (21).
O assalto foi registrado no final da noite do dia 26 de junho, no bairro Jardim Cruzeiro. Segundo os funcionários, os suspeitos fizeram a abordagem quando a loja estava quase fechando.
O MP-PR diz que o policial militar, que estava armado com uma submetralhadora, chegou ao local afirmando a sua profissão e exigiu que abrissem a porta da loja. 
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Logo depois, o grupo anunciou o assalto.
Os promotores afirmam ainda que o grupo obrigou as vítimas a ficarem no interior do estabelecimento comercial ajoelhadas e com a mão na cabeça mediante ameaça com arma de fogo.
Os outros dois suspeitos estavam armados com pistolas.
Após o roubo, eles fugiram com bebidas, cigarros, computadores, cerca de R$ 6 mil do caixa, um cofre e uma pistola do dono do comércio. Ninguém ficou ferido.
O outro lado
Em nota, a Polícia Civil disse que "caso fique comprovada a prática do crime, o policial estará sujeito a pena de demissão do cargo".
A direção da Polícia Civil enfatizou ainda que qualquer ato em desconformidade com as regras de conduta contidas nas leis e no estatuto da Polícia Civil rigorosamente apurado.
A Polícia Militar disse que paralelamente ao processo que corre na esfera criminal, instaurou um inquérito administrativo para apurar os fatos e, se houver condenação, a condição do militar estadual como integrante do quadro reformado da corporação pode ser revisto. 
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"A Polícia Militar não compactua com desvios de conduta de seus integrantes e ressalta que, para qualquer situação potencial envolvendo policiais, busca a elucidação de todos os fatos, e, se restar comprovada responsabilidade, os instrumentos adequados de saneamento, correição e expurgo são adotados, na forma legal, sendo respeitados os direitos ao devido processo legal, à ampla defesa e ao contraditório, para qualquer militar estadual", diz trecho da nota. 
 
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