By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: BANDA B – Imagem: Orlando Kissner (AEN)
O governador Beto Richa (PSDB)
anunciou oficialmente nesta segunda-feira (26) que deixará o cargo no próximo
dia 6 de abril para disputar as eleições ao Senado. Em entrevista coletiva,
após reunião com o secretariado, ele afirmou que confia no trabalho da vice,
Cida Borghetti (PP), que vai assumir o cargo, e que está preparado para
enfrentar, durante a campanha, “a exploração das imagens lamentáveis e tristes”
do dia 29 de Abril de 2015.
“Saio de cabeça erguida, com a
certeza de que cumpri a minha obrigação enquanto gestor público. Em todas as
áreas, o Paraná merece destaque nacional (…) Deixo o cargo com a plena
convicção de que Cida tem mão firme para tocar o governo, ao mesmo tempo com
muita ternura e sensibilidade. Nunca tivemos uma rusga ao longo destes anos de
mandato”, disse o governador.
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Questionado sobre quem irá apoiar
em outubro na disputa pelo Governo, Richa preferiu manter o
mistério. “Ainda é cedo para fazer essa avaliação. É importante que se
mantenha a aliança entre os partidos unida para garantir a apresentação de um
projeto de governo para o Paraná”, despistou.
O grupo político de Richa está
dividido entre a pré-candidatura de Cida Borghetti e a de Ratinho Jr (PSD), que
foi secretário do tucano. Os dois lados contam com o apoio dele.
Exploração do dia 29 de
abril
Richa também falou sobre o desgaste
que pode sofrer em razão do confronto entre professores estaduais e policiais
militares no dia 29 de abril de 2015. Na época, os dois lados
protagonizaram a chamada “Batalha do Centro Cívico”, enquanto a Assembleia
Legislativa do Paraná (Alep) aprovava o projeto de lei que propunha mudanças na
ParanáPrevidência.
Sobre este tema, o governador disse
que está com a consciência tranquila. “É importante lembrar que o Ministério
Público Militar, o Tribunal de Justiça e o Ministério Público Federal
absolveram todos os acusados, eu e os comandantes da PM. As investigações
concluíram que os manifestantes provocaram os policiais e foram para cima.
Ninguém é louco de mandar a polícia agredir uma manifestação pacífica. A
democracia estava em risco naquele dia”, comentou Richa.
O governador ainda ressaltou,
diversas vezes ao longo da coletiva, que as medidas que tomou, principalmente o
ajuste fiscal, se mostraram necessárias a longo prazo. “Lá atrás eu dizia que
todos compreenderiam as minhas ações ao compararem o Paraná, que fez a lição de
casa, com os outros estados que não fizeram. Eu não me arrependo nem um minuto
de ter feito o ajuste, hoje o Brasil inteiro reconhece as medidas adotadas e
certeiras do meu governo. Eu faço o que tem que ser feito nem que isso me traga
desconforto e prejuízo à minha popularidade. Eu faria tudo de novo, porque hoje
o Paraná está de pé e quem colhe os frutos são os paranaenses”, completou.
Foro privilegiado
Ao ser questionado sobre o foro
privilegiado, que deve perder ao deixar o cargo como governador, Richa afirmou
que não tem nenhum receio. “Eu não temo, não há sentido que haja uma situação
extrema, tudo foi devidamente justificado, eu tive a minha defesa apresentada
contra várias denúncias vazias”, finalizou.
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