By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: RÁDIO NAJUÁ – Imagem: Via Rádio Najuá
A principal hipótese levantada pela Polícia Civil é de que o incêndio tenha sido criminoso, segundo o delegado Paulo César Eugênio Ribeiro. “O que a gente tem que apurar é se havia realmente a vontade de matar a pessoa [encontrada] carbonizada”, destacou.
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De acordo com o delegado, nenhum material ou indício que
possa levar à causa do incêndio e à autoria do crime foi encontrado no
local. “A perícia compareceu ao local e vai fazer o levantamento com
laudo para saber se existia algum elemento que possibilitasse a
propagação do fogo. Pela coleta inicial das provas que a gente obteve no
local, não temos ainda um indício do que causou o incêndio”, frisou.
O delegado disse que já sabe quem é o proprietário do imóvel onde o corpo foi encontrado, mas preferiu não divulgar esta informação. “Sabemos quem é e vamos ouvir para procurar saber em que condições a pessoa [morta] estaria nesta estrutura”, pontuou.
Havia informações que alguns andarilhos vinham utilizando a casa para dormir nos últimos dias. “Fizemos levantamento de algumas informações, e ainda temos muito a trabalhar, com levantamento de imagens, depoimentos e testemunhas, mas a notícia, a princípio é verídica: havia realmente pessoas que não tinham onde morar e estavam se alojando nesta estrutura”, comentou.
Até o momento de fechamento desta reportagem, nenhum Boletim de Ocorrência sobre desaparecimento de pessoa foi registrado. “Inclusive, eu sugiro e peço àquelas pessoas que sentirem falta de outras pessoas em suas residências que compareçam à Delegacia para registrar Boletim de Ocorrência, o que facilita e ajuda no trabalho da Polícia”, comentou.
Um inquérito será instaurado para apurar as causas do incêndio. “O que agravou, na verdade, foi o encontro deste corpo carbonizado, o que exige um pouco mais de cautela para poder identificar esta pessoa com exatidão”, pontuou. O prazo inicial do levantamento da perícia é de dez dias. A identificação do corpo por parte do IML deve demorar um pouco mais, de acordo com o delegado. “Sabemos das dificuldades que o IML encontra em Ponta Grossa, mas eu acredito que não vai demorar muito por conta da repercussão que o caso gerou”, finalizou.
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