By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: PORTAL TERRA – Imagem: Divulgação
Em ofício endereçado ao presidente Michel Temer, Marchezan Júnior cita
uma "ameaça de ocupação de espaços públicos", "a menção à desobediência
civil" por parte de políticos e o "iminente perigo à ordem pública e à
integridade dos cidadãos" como razões para o pedido.
"Devido às manifestações de líderes políticos que convocam uma invasão
em Porto Alegre, tomei essa medida para proteger o cidadão e o
patrimônio público", escreveu o prefeito em sua conta no Twitter.
De acordo com o Palácio do Planalto, o ofício chegou esta manhã à
Presidência e será encaminhado aos ministérios responsáveis --Defesa e
Justiça-- para que o pedido seja analisado.
Consultado pela Reuters, o Ministério da Justiça informou que prefeitos
não têm prerrogativa de pedir o uso da Força Nacional. De acordo com a
lei, os pedidos devem ser feitos pelos governadores ou, em casos
excepcionais, como para proteger uma obra de infraestrutura, por
ministros.
Além disso, a Força Nacional já está no Rio Grande do Sul, auxiliando
em ações de segurança no Estado, dentro do Plano Nacional de Segurança.
A avaliação do secretário de Segurança do Estado, Cézar Schirmer, é de
que não há necessidade de apoio da Força Nacional, e muito menos do
Exército, por conta do julgamento de Lula.
"Claro que eu compreendo a preocupação do prefeito, mas a questão está
sendo tratada adequadamente", disse à Reuters o secretário.
Schirmer classificou o pedido de Marchezan como um desejo de manifestar
preocupação. "Mas estamos atentos, preocupados. Queremos preservar a
liberdade de manifestação, dentro da lei e da ordem. Não queremos que se
instale clima de guerra e hostilidade, isso não constrói nada".
O ex-presidente Lula será julgado em segunda instância em Porto Alegre,
no dia 24 deste mês, após ter sido condenado a 9 anos e 6 meses de
prisão pelo juiz federal Sérgio Moro, do Paraná, em julho do ano
passado, no caso envolvendo um tríplex no Guarujá.
Como fizeram em Curitiba, movimentos sociais e partidos de esquerda
organizam protestos para o dia do julgamento e prometem levar vários
ônibus de manifestantes para Porto Alegre.
A Justiça local proibiu o MST e demais manifestantes de acamparem no
Parque da Harmonia, que fica em frente ao prédio do TRF-4, mas autorizou
uma vigília. Os manifestantes procuram outros locais de acampamento.
Em Curitiba, os grupos sociais também fizeram acampamentos e vigílias,
mas não foram chamados nem o Exército nem a Força Nacional. A segurança
foi reforçada com homens da própria Polícia Militar paranaense.
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