By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1 – Imagem: Divulgação
A portaria exonera Andrei Gustavo de Castro, administrador que também
já foi diretor geral da Agência de Regulação e Controle dos Serviços
Públicos do Estado ( Arcon/PA), e nomeia Yorran Costa para o cargo.
Estudante de Direito e Gestão Pública, Yorran foi o nome indicado pelo
partido Solidariedade, presidido por Wladimir Costa, para assumir a
gestão do órgão federal, reponsável por questões como a reforma agrária;
promoção do desenvolvimento sustentável dos agricultores familiares; e
delimitação, demarcação e titulação das terras de comunidades dos
quilombos. Extraordinariamente, também exerce competências relativas à
regularização fundiária na Amazônia conforme disposto na Lei nº 11.952/09.
"Nada acontece sem a determinação de Jesus Cristo. Se é para cumprir a
missão, dei-me a missão", declarou Yorann Costa, atual presidente
executivo do Solidariedade Jovem, em postagem do partido nas redes
sociais.
Yorran deve seguir a carreira política do pai. De acordo com o
Solidariedade, o jovem “foi desde cedo treinado para encarar grandes
desafios”.
Nas redes sociais, Wladimir Costa comemorou a nomeação do filho. “A
missão é dada, a missão será cumprida! Deus nosso senhor Jesus Cristo no
comando!”, declarou.
Polêmicas
Conhecido por situações polêmicas em seu mandato, o deputado federal Wladimir Costa (SD-PA) estourou um rojão de confetes
durante as sessões de votação do impeachment da presidente Dilma
Rousseff na Câmara dos Deputados, alegando que o governo do PT dava "um
tiro de morte" no coração do povo brasileiro. O deputado usou o recurso
em duas outras oportunidades, inclusive durante seu voto favorável ao
impeachment durante a votação na Câmara.
Em 2017, foi condenado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Pará
(TRE-PA) por abuso de poder econômico e gastos ilícitos na campanha
eleitoral de 2014. O político recorre da decisão.
Em 2016, Wladimir Costa já havia sido condenado à perda de mandato pelo
Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA). Na ocasião, a Corte
julgou a arrecadação e gastos ilícitos na campanha eleitoral do
deputado. Wladimir Costa declarou que gastou R$ 642.457,48 durante sua
campanha à Câmara Federal, mas segundo o MPE, o candidato deixou de
declarar R$ 149.950 em despesas de material gráfico, além de mais de R$
100 mil em despesas efetuadas entre julho e setembro do ano eleitoral de
2014, que não constam na prestação de contas. O deputado recorreu da
decisão.
Em julho deste ano, Wladimir fez aparição pública em Salinas, balnerário do Pará, com a palavra “Temer” tatuada no ombro direito.
Acima do nome do presidente, aparecia uma bandeira do Brasil. À época,
Costa declarou que a tatuagem seria permanente. Mas logo depois, ele não
foi mais visto com o nome do atual presidente no ombro.
Em agosto de 2017, durante as articulações para barrar o avanço das
investigações sobre a denúncia que pesava contra ele por corrupção
passiva, e que havia chegado à Câmara dos Deputados, Wladimir
Costa foi flagrado, dentro do plenário e durante a votação, trocando
mensagens com uma mulher em que pedia para ela "mostrar a bunda", com a justificativa de que "não são suas profissões que a destacam como mulher".
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