By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: UOL – Imagem: Divulgação
Você
chega da faculdade ou do trabalho e decide usar o único momento de descanso
para assistir a um filme ou a sua série favorita pelo computador. Porém a
internet fica lenta e o vídeo não carrega de jeito nenhum. Ou aquele vídeo de 2
minutos demora 30 para carregar e, mesmo assim, fica com qualidade baixa.
Se
essas situações ocorrem com certa frequência, pode ser um sinal de que estão
usando sua rede Wi-Fi sem seu conhecimento.
Outra
pista pode ser identificada no próprio roteador. Se ao desligar todos os
dispositivos sem fio de sua casa (como smartphones e computador) e uma das
luzes do roteador destinada ao Wi-Fi – geralmente indicada como WLAN –
continuar piscado é um indicador de que estão roubando sua rede.
Usar
o Wi-Fi de outra pessoa sem seu conhecimento é crime e está previsto no Código
Penal, no §3º do art. 155. Isso porque, segundo Marcelo Crespo, advogado
especialista em Direito Digital, o sinal de Wi-Fi "se equipara à coisa
móvel, à energia elétrica ou qualquer outra que tenha valor econômico".
Para
confirmar ou descartar de vez a suspeita você pode instalar um aplicativo no
smartphone que mostre quem está conectado a rede sem fio. O Fing é bem fácil de
usar e conta com uma interface simples e agradável, além de estar disponível
para iOS e Android. Confira abaixo o passo a passo, em que a ordem das imagens
está disposta da esquerda para a direita: Instale o Fing. Ao abrir o aplicativo,
será mostrado o seu roteador e os dispostivos conectados a ele. Caso não
conheça algum, toque sobre ele para revelar mais informações, como endereço de
IP e endereço MAC.
Para
desconectar os dispositivos é preciso alterar a senha do Wi-Fi. Lembre-se:
sempre substitua por uma mais complexa, combinando letras —maiúsculas e
minúsculas — e números para dificultar o acesso.
Caso
realmente estejam roubando o seu Wi-Fi você poderá informar à autoridade
policial através de um boletim de ocorrência. "A vítima poderá, então,
registrar ocorrência na delegacia de polícia e até mesmo processar o furtador,
buscando a reparação pelos danos havidos", explica Crespo. Será preciso
demonstrar o dano a partir do furto de sinal, e é recomendável que esteja
amparado por um advogado especializado em Direito Digital.
Crespo também dá algumas dicas de como se proteger
para que não ocorra um furto novamente. "Substituir a senha padrão de
administrador roteador Wi-Fi; implementar senha forte; implementar criptografia
WPA2; desativar funcionalidades e protocolos que você não irá usar, como: UPnP
(Universal Plug and Play) e DLNA (Digital Living Network Alliance); desabilitar
o gerenciamento remoto do roteador e manter o firmware atualizado", diz.
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