By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: TRIBUNA DO PARANÁ – Imagem: Divulgação
Uma investigadora do Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente vítimas de Crimes, o Nucria, da Policia Civil, é investigada pela Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). A policial é suspeita de ter atirado contra a cabeça de uma mulher durante uma confraternização de final de ano no bairro Centro Cívico, em Curitiba. A vítima continua internada, em estado grave.
O tiro foi disparado na noite da última sexta-feira (23), porque a investigadora teria se irritado com o barulho da festa, que teria passado do horário. A policial atirou em direção à festa e feriu uma das pessoas, uma mulher que estava em pé conversando com outra mulher.
O momento em que o tiro acertou a vítima foi registrado pelas câmeras de segurança. A funcionária da empresa foi socorrida e encaminhada, em estado gravíssimo, ao Hospital Cajuru. Segundo a polícia, ela continua internada e corre risco de morrer.
Nesta segunda-feira (26), a policial civil que teria atirado contra a mulher se apresentou à Divisão de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP). “Ela disse que mora em uma casa próxima ao local da confraternização e alegou que já era quase uma da manhã e o barulho não parava. Ela contou ainda que tinha jogado até algumas bombinhas de fogos de artifício para fazer com que eles parassem, mas eles não pararam e ela se irritou”, disse o delegado Fábio Amaro.
Revoltada, a policial pegou a arma da instituição e resolveu atirar. “Ela disse que atirou ao chão, a bala bateu e atingiu a mulher”. Conforme o delegado, a policial foi indiciada e a arma apreendida.
Também foi encaminhado o procedimento para que seja investigado o crime pela Corregedoria da Polícia Civil. Até o final das investigações, a policial deve permanecer afastada das funções de policial civil, ela deve desempenhar somente atividades administrativas.
O delegado Fábio Amaro explicou que a policial não foi presa por ter se apresentado à DHPP espontaneamente e já fora do período do flagrante. Em contrapartida, o delegado-titular da Especializada reforçou que a atitude da policial mancha o nome da instituição.
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