By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: A REDE – Imagem: Divulgação
A Polícia Militar de Ponta Grossa, através do Batalhão de
Patrulha Escolar Comunitária (BPEC), desmentiu a história de que uma
adolescente teria sido raptada na saída de um colégio em Uvaranas na tarde de
quinta-feira (22). De acordo com a PM, a menina teria inventado o rapto para
realizar outras atividades sem o consentimento da família.
A história inicial, repassada por uma amiga da adolescente à
família, foi de que ela teria sido raptada por homens em um Ford Fiesta de cor
preta na saída do colégio, por volta de 12 horas de quinta (22). Os familiares
pediram, inclusive, que o portal aRede e outros veículos de comunicação
auxiliassem no processo de busca por informações do paradeiro da adolescente.
Segundo a amiga, ela teria visto toda a situação e gritado no momento do falso
sequestro, voltando ao colégio na sequência e alertado os diretores – que acionaram
a Polícia Militar.
Segundo o tenente Saulo Vinicius Hladyszwski, comandante da
Patrulha Escolar em Ponta Grossa, a PM mobilizou diversas viaturas na tentativa
de encontrar a adolescente. “Uma situação como essa é dada como prioridade pela
Polícia Militar, que disponibiliza um grande aparato para encontrar informações
sobre desaparecimento de pessoas”, explicou.
A menina reapareceu no final da tarde em Itaiacoca. Os
familiares a encontraram e ela acabou interrogada pela Polícia Militar. Segundo
o tenente, no momento em que ela era questionada sobre o suposto sequestro, a
menina acabou se desencontrando com algumas informações e decidiu contar a
verdade. “Durante o depoimento ela abriu o jogo e afirmou que não havia sido
sequestrada. Os motivos pelo qual ela desapareceu ainda não foram esclarecidos,
mas garantimos que ela não sofreu nenhum tipo de rapto e fez tudo lucidamente e
por conta própria”, disse Hladyszwski.
O caso foi repassado para a Delegacia da Criança e do
Adolescente da Polícia Civil de Ponta Grossa. A menina deve responder um ato
infracional por falsa comunicação de crime. O tenente ainda frisou o prejuízo
causado à Polícia Militar por conta de situações semelhantes em 2016. “Essa não
é a primeira vez no ano em que uma adolescente desaparece e mente que sofreu
algum tipo de crime. Essas situações causam problemas para a Polícia militar,
que direciona várias equipes para ocorrências de sequestro”, explica.
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