By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1 – Imagem: G1
“A gente vive em um mundo onde os valores estão tão distorcidos que as pessoas se surpreendem quando um cara faz o certo. Então, eu primeiro vim para dar os parabéns e destacar mais uma vez isso”, disse Gabriel a Cerqueira. “Eu vou te dar o saquinho com R$ 10 mil que a gente juntou para você, [para] essa reforma que você está precisando [do barracão]. Isso é um presente de coração.”
O catador de lixo, que já comemorava ter ganhado um novo emprego na quarta-feira (22), se emocionou. “Eu nunca imaginei que ia vir uma pessoa tão famosa assim, num barraco tão humilde assim”, disse. Ele acrescentou ainda que também pretende usar o dinheiro para ajudar a mãe. “Ajudar ela a construir lá a construir a casinha dela. Foi a pessoa que me ajudou muito, que me incentivou para ser a pessoa que eu sou.”
A história de Cerqueira ficou conhecida no início da semana, depois de achar dólares descartados por engano no lixo. Ele foi “recompensado” pela atitude e passou a trabalhar como ajudante de obras na construtora da família do fonoaudiólogo Bruno Temistocles, dono do dinheiro. O salário é de R$ 1,5 mil – mais do que o dobro do que recebia na cooperativa, R$ 600.
Dólares
Bruno Temistocles comprou os dólares na última sexta por cerca de R$ 5 mil, para usá-los em uma viagem para a Europa. O dinheiro ficou no console do carro dele, enrolado em um papel. O cunhado do fonoaudiólogo, que tem 7 anos, confundiu o embrulho com lixo e o jogou fora.
Depois de saber que a quantia havia sido perdida, Temistocles chegou a encontrar o caminhão responsável pela coleta e ir à cooperativa, que funciona na Estrutural, mas não encontrou o pacote. Mesmo assim, deixou o contato no local. “Na hora que ele [o catador] me ligou falando que tinha encontrado, nossa, eu fiquei muito feliz assim”, diz. “[Fui à cooperativa e] Comecei a procurar no desespero. Fiquei de umas 18h30 até 22h procurando e não consegui achar.”
Cerqueira encontrou o valor na manhã de terça, depois de ser informado de que um homem passou a noite de sexta na cooperativa da Estrutural em busca do embrulho. Ele afirma que, depois de saber que uma pessoa procurava dinheiro perdido, ficou mais atento ao trabalho. O jovem, que tem 20 anos, trabalhava há seis meses na cooperativa.
Assista aqui a reportagem.
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