By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: PARANÁ PORTAL – Imagem: Divulgação/Ilustração
O Núcleo de Proteção à
Criança e Adolescente Vítimas de Crimes (Nucria) do Paraná investiga se
houve negligência de policiais militares que registraram um boletim de
ocorrência, mas não prenderam um homem que tinha 27 anos quando casou
com uma menina de 11 anos, em 2012, em Paranaguá, Litoral do Estado. Ela morreu na última quarta-feira (25).
Os policiais registram a ocorrência em
2014, quando a menina teve um filho. O homem, agora com 31 anos, foi
preso no sábado (28), suspeito de ter estuprado e matado a adolescente
de 15 anos com quem vivia.
Ela ficou internada por quase uma semana
em um hospital de Paranaguá com suspeita de meningite, mas a hipótese
foi descartada, depois que alguns exames comprovaram um edema cerebral,
que pode ter sido causado por lesões corporais.
A polícia foi acionada
para investigar a situação quando a menina deu entrada no hospital. Mas
ela morreu pouco depois, na última quarta-feira (25). O caso foi parar
no Nucria.
De acordo com a delegada responsável
pelas investigações, o suspeito admitiu, em depoimento, que vivia com a
adolescente, mas negou as agressões. Em entrevista à Rádio Ilha do Mel, a
delegada Maria Nysa Moreira Nanni afirma que o homem é o principal
suspeito da morte da adolescente.
A menina teve um filho do homem quando tinha 13 anos.
Depois de ter visitado o hospital, ouvido os familiares, a delegada
afirmou que o homem pode ser condenado por diversos crimes. Ela
descobriu que já existia um boletim de ocorrência de estupro registrado
anos atrás.
O homem confirmou que
responde a um processo em liberdade por estupro de vulnerável, movido
por policiais militares há dois anos, quando a adolescente ficou
grávida e teve um filho do rapaz.
A família da vítima também foi ouvida e
admitiu que, desde o começo, tinha conhecimento da situação, que será
investigada pela polícia.
O procedimento adotado pelos policiais
também deve ser apurado porque, na época, apesar de registrarem boletim
de ocorrência, eles não prenderam o rapaz.
O suspeito foi indiciado pela morte da
adolescente e por estupro de vulnerável. A Vara da Família deve definir o
destino do filho dos dois.
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