By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: TERRA – Imagem: Divulgação
Segundo Ana Kolbe, cirurgiã-dentista especializada na prevenção e no
tratamento da haitose, as principais causas desse mal são saburra
lingual, que é uma camada esbranquiçada que se fixa no fundo da língua,
estresse, pouca ingestão de água, pouca produção de saliva e má higiene
oral. Ou seja, todos esses itens são reversíveis.
“Assim que o diagnóstico é fechado e revelado como sendo uma dessas
causas, basta que o profissional passe o tratamento adequado e que o
paciente siga as instruções dadas, que muitas vezes é apenas uma mudança
de hábito”, diz a especialista.
Outros hábitos perigosos
Muitos outros costumes do dia-a-dia, aparentemente inofensivos, também podem causar mau hálito. Para eliminá-lo basta rever o modo como você anda levando a vida ou procurar ajudar se for algo mais difícil de mudar.
Muitos outros costumes do dia-a-dia, aparentemente inofensivos, também podem causar mau hálito. Para eliminá-lo basta rever o modo como você anda levando a vida ou procurar ajudar se for algo mais difícil de mudar.
“Dormir de boca aberta, ter uma vida sedentária, ir para a cama sem
escovar os dentes, ficar longos períodos sem comer, não mastigar bem os
alimentos e não ir ao banheiro regularmente são hábitos que podem acabar
contribuindo para o aparecimento da halitose”, diz Ana.
Halitoses controladas
No entanto, em menor escala, há alguns tipos de halitose que vão ter apenas controle. Um bom exemplo é o mau hálito causado por alguma outra doença, como a diabetes. “A diabetes não tem cura e sim controle assim como o mau cheiro que ela provoca na boca de quem a tem”, diz a especialista.
No entanto, em menor escala, há alguns tipos de halitose que vão ter apenas controle. Um bom exemplo é o mau hálito causado por alguma outra doença, como a diabetes. “A diabetes não tem cura e sim controle assim como o mau cheiro que ela provoca na boca de quem a tem”, diz a especialista.
Quem tem diabetes costuma fazer muito xixi, o que pode causar
desidratação e assim, boca seca. Como vimos acima, a pouca quantidade de
saliva na boca pode causar o mau hálito. Os remédios que a pessoa com
diabetes toma também podem influenciar no péssimo odor bucal. Nesses
casos, recomenda-se conversar com o médico de confiança para ver o que
pode ser feito ou alterado durante o tratamento da doença.
Apoio e pré-diagnóstico familiar
Também é fundamental a participação da família, ou pelo menos de uma pessoa de confiança, na hora de alertar o portador que ele está com mau hálito. Isso porque muitas vezes ele mesmo não sente que sua boca está cheirando mal e precisar ser avisado, com cautela, sobre o problema.
Também é fundamental a participação da família, ou pelo menos de uma pessoa de confiança, na hora de alertar o portador que ele está com mau hálito. Isso porque muitas vezes ele mesmo não sente que sua boca está cheirando mal e precisar ser avisado, com cautela, sobre o problema.
“Assim que o problema é atestado por alguém próximo é recomendado
procurar um especialista no assunto para investigar a frequência e a
intensidade do odor. Só depois dessa avaliação será possível fechar um
diagnóstico e prescrever um tratamento adequado”, diz Ana.
O importante dessa matéria é ressaltar que, na grande maioria das
vezes, a pessoas não precisa conviver com esse problema e nem se afastar
do mundo social por vergonha. A halitose tem cura. “E é fundamental que
o paciente recupere a autoestima e a autoconfiança que são abalados com
a halitose”, diz a especialista.
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