segunda-feira, 6 de junho de 2016

Líder de quadrilha de roubo de cargas morava em mansão e tinha policial como ajudante



By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: BANDA B Imagem: Policia Civil

Os integrantes da quadrilha de roubo de cargas tinham uma vida repleta de ‘ostentação’, segundo apontam as investigações da polícia. O líder do grupo morava em uma mansão em Quatro Barras, na região metropolitana de Curitiba, e era dono de vários carros de luxo e de um helicóptero.
Entre os sete presos pela operação, batizada de “Squamata”, está um policial civil, que ajudava os criminosos com apoio logístico e informações privilegiadas. “No roubo a uma carga de pneus, a mercadoria foi puxada por um caminhão pertencente ao filho desse policial”, contou o delegado Rodrigo Brown, do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), em entrevista coletiva realizada nesta sexta-feira (3).
De acordo com ele, o líder da quadrilha já foi preso duas vezes em 2013. O grupo era formado por 10 pessoas e cada uma delas tinha um papel definido no esquema. “Algumas faziam o roubo, outras mantinham o motorista em cativeiro e as demais eram responsáveis por gerenciar a atividade criminosa. Até o momento, sete mandados de prisão temporária foram cumpridos, dois integrantes estão sendo encarcerados e um caminhoneiro está foragido”, completou.
A Polícia Civil não divulgou o nome ou a ocupação dos detidos. Segundo o secretário de Segurança Pública do Paraná (Sesp), Wagner Mesquita, as investigações continuam no intuito de analisar os bens dos suspeitos. “Eles já tiveram todos os imóveis e veículos bloqueados, agora vamos realizar uma avaliação mais aprimorada, para apurar a origem desse patrimônio. Juntos, os principais investigados são donos de R$ 6 milhões”, afirmou.
Além disso, os trabalhos devem ainda esclarecer o possível uso do helicóptero nos crimes, para mapear as estradas. Entre os veículos utilizados pela organização, estão um Robinson R44, um caminhão e carros de luxo como uma Lamborghini, modelo Gallardo, Audi TT Coupe branco, Jeep/Renegade Sport, Dodge Challenger.
Os presos devem responder pelos crimes de roubos de cargas, receptação, adulteração de sinais identificadores de veículos, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro, dentre outros. A investigação começou em janeiro deste ano após o roubo de uma carga de pneus na região metropolitana de Curitiba.

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