By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: EXTRA – Imagem: Divulgação
Hoje com 6 anos, o pequeno Pedro Ângelo Dabral Caruzzi luta há três
contra a leucemia linfoide. Desde o momento da descoberta da doença, ele
e sua família se mudaram de Teixeira de Freitas, na Bahia, para
Vitória, no Espírito Santo, onde Pedro vem se tratando.
No fim
daquele ano, o estado clínico de Pedro entrou em remissão, ou seja, os
sintomas da doença iniciaram um recuo. Era o primeiro sopro de esperança
para os pais, Fabrícia Apolucena e Tarcísio Garuzzi. Porém, em agosto
do ano passado, novos exames indicaram um retorno da doença. Desta vez,
sendo de alto risco, demandando um transplante de medula óssea.
Desde então, Fabrícia iniciou nas redes sociais uma campanha efetiva
para que Pedrinho, ou Pê, conseguisse um doador. Assim como outras
crianças nas mesmas condições. Em sua conta no Instagram, na qual exibe o
cotidiano de sua luta ao lado do filho, ela conta com quase 58 mil
seguidores.
E, nesta quinta-feira, Fabrícia compartilhou uma
importante conquista nesta jornada, mas com ressalvas: “Gente!!!! Pode
compartilhar!!! Deixa eu contar as novidades... Uma boa e uma ruim... A
boa é que achamos o doador para o Pê. Vivaaaaaaa!!!! Estamos tão
felizes. Mas... A ruim é que a Unimed não quer autorizar o transplante
do Pê. O melhor lugar para ele fazer o transplante (que será de um tipo
diferente) é no hospital Samaritano em São Paulo, com uma médica
superexperiente. E eles não estão aceitando. Já tivemos a primeira
negativa. Agora estou à espera de uma resposta positiva. Não vamos poder
esperar. É urgente mesmo. Não é qualquer hospital que faz o tipo do
transplante que ele precisa. Não é qualquer médico. Me ajudem... Por
favor!!! Obrigada!!!”.
Rapidamente, o post de Fabrícia foi compartilhado nas redes sociais. E
obteve resultado, também compartilhado pela mãe do menino em seu
Instagram: “Bom diaaaaaa!!!! Genteeeeeeee!!!! Vocês são demais!!! Quem
tem amigo tem o quê??? Tudoooooo!!!! A Unimed está atendendo aos nossos
apelos e vão estudar o caso rapidinho, já entraram em contato conosco
querendo resolver! Vamos orar para que entendam que precisamos que seja o
Hospital Samaritano, pois é o melhor para o tipo de transplante que
Pedrinho precisa fazer! Porque descobrimos agora que o doador que
encontramos infelizmente está indisponível. O que quer dizer? Significa
que faleceu, ou não encontraram o endereço ou o doador desistiu. Não tem
como a gente saber quem é. Até entendo, pois se a pessoa não quiser,
não quer... É direito dela. E pressionar, não podemos. Então, como o
transplante do Pê é caráter de urgência, vamos fazer o haploidêntico.
Será escolhido entre a gente: meu marido, o meu filho mais velho, Erick,
ou eu! Por isso a necessidade que a autorização seja no Hospital
Samaritano, que é especialista nesse tipo de transplante! E, pelo jeito,
a Unimed vai autorizar, graças à ajuda maravilhosa de vocês, meus
amigos tão queridos! Que tanto bem fazem à nossa vida ,muitos sem nem
nos conhecer! Obrigada por tudo!!”
Ao EXTRA, a Unimed afirma que o tratamento de quimioterapia de Pedro
está previsto até o dia 4 de abril. Sendo assim, a criança ainda não
teria condições clínicas para o transplante de medula óssea. A empresa
também informa que, durante todo o tempo de tratamento do menino, não
houve qualquer negativa às solicitações feitas pela família. Confira a
nota enviada pela Unimed, na íntegra:
“A Unimed Vitória
informa que o paciente Pedro Ângelo Cabral Garuzzi é paciente da Unimed
Extremo Sul, com sede em Teixeira de Freitas (BA), e deu entrada no
Hospital Unimed (HU), da Unimed Vitória, em 26 de janeiro de 2016. Desde
então, vem recebendo todo o atendimento com presteza e dedicação pela
equipe médica.
O paciente é portador de Leucemia
Linfoblástica Aguda, passando atualmente por quimioterapia de resgate,
prevista para continuar até 4 de abril de 2016. Portanto, neste momento,
encontra-se sem condições clínicas de realizar o transplante de medula
óssea, de acordo com a equipe médica responsável.
A
realização ou não do transplante será definida após avaliação do estado
do paciente, ao término deste ciclo de quimioterapia. A Unimed Vitória
também ressalta que, durante todo o período de internação, não houve
qualquer negativa de procedimento pela Unimed Extremo Sul.
A
Unimed Extremo Sul, de onde vem o cliente, está ciente e acompanhando o
caso e informou que o procedimento será autorizado em hospital de
referência nacional em transplante e credenciado ao plano contratado,
assim que for solicitado pela equipe médica.
Vale
ressaltar que, o paciente está cadastrado desde 2015 no banco de
receptores de medula óssea e até este momento não há doador totalmente
compatível.
A Unimed Vitória reforça que, como uma
cooperativa de saúde, seu objetivo fundamental é de zelar pela vida e
pelo bem-estar das pessoas. O Hospital Unimed Vitória (HU) conta com um
corpo clínico referenciado e recentemente foi citado na lista da Agência
Nacional de Saúde Suplementar (ANS) entre as instituições que atendem
critérios de qualidade importantes para aferir o padrão de assistência
prestada à população e está entre os melhores do país, segundo
publicação da agência.
O HU é um dos seis hospitais do
Espírito Santo com certificação máxima de qualidade emitida por
instituições acreditadoras na área de saúde: Acreditação com Excelência
(Nível 3) pela Organização Nacional de Acreditação (ONA). Além disso, é
certificado em todos os seus setores com a norma ISO 9001, sendo
referência no Sistema Unimed e no segmento de saúde suplementar.
A
Unimed Vitória e a Unimed Extremo Sul, assim como a Unimed do Brasil –
que representa institucionalmente o Sistema Unimed – continuam dedicando
todos os esforços para o melhor atendimento ao paciente e total suporte
aos familiares”
OS COMENTÁRIOS NÃO SÃO DE
RESPONSABILIDADES DO INTERVALO DA
NOTICIAS. OS COMENTÁRIOS IRÃO PARA ANALISE E SÓ SERÃO PUBLICADOS SE TIVEREM
OS NOMES COMPLETOS.
FOTOS PODERÃO SER USADAS MEDIANTE
AUTORIZAÇÃO OU CITAR A FONTE
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.