By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1 – Imagem: G1
Antes das duas últimas rodadas das eliminatórias para a Copa do Mundo, Messi e Suárez chegaram à Argentina e ao Uruguai antes de Neymar se apresentar ao Brasil. Nesta segunda-feira, no "Bem, Amigos!", o narrador e apresentador Galvão Bueno lembrou que o trio teve o mesmo tempo para deixar o Barcelona e viajar. No entanto, os outros dois chegaram antes e fizeram mais treinos com as seleções. O locutor citou ainda que o camisa 10 brasileiro postou fotos em uma festa antes de embarcar para o Rio de Janeiro.
- Messi, Suárez e Neymar jogaram pelo Barcelona juntos, no sábado. O que fizeram Messi e Suárez? Pegaram o primeiro avião, um para Buenos Aires e outro para Montevidéu. No dia seguinte de manhã, estavam treinando nas suas seleções. O Neymar foi para a balada e postou nas redes sociais. Foi aparecer na noite, e os outros dois já tinham treinado de manhã. Por que o Suárez e o Messi podem sair correndo para pegar um avião e treinar com a seleção? Por que o nosso craque precisa ir para a festa primeiro, passar a noite na festa? - disse Galvão.
O repórter Tino Marcos lembrou que, depois da Copa do Mundo de 2014, quando o técnico Dunga assumiu a Seleção e anunciou Neymar como capitão, o atacante tinha ficado empolgado. Depois de quase dois anos, o jogador não tem o mesmo ânimo com o cargo, na opinião do jornalista.
- A gente viu no Neymar, no início, uma grande motivação em ser capitão. Quando ele pegou a braçadeira, estava super empolgado. Ele passou a sentar na cabeceira da mesa nas refeições, passou a ter uma postura de liderança, de conversa com os outros jogadores. Houve uma mudança clara e nítida no decorrer da seleção brasileira. Ele se desgostou do cargo. Um capitão acompanharia o time no segundo jogo, contra o Paraguai, ainda que estivesse suspenso. Um capitão iria. O David Luiz ficou treinando com a seleção brasileira, com o Mano Menezes, pensando nas Olimpíadas, mesmo machucado, porque ele investiu, era um projeto que ele queria.
O comentarista Caio Ribeiro questionou a liderança de Dunga e do coordenador Gilmar Rinaldi. O ex-jogador lembrou que Neymar também deixou a Seleção quando foi suspenso na Copa América do ano passado, após ser expulso na partida contra a Colômbia. O atacante recebeu cartão amarelo contra o Uruguai e cumpriu suspensão diante do Paraguai.
- As nossas lideranças são frágeis, no esporte e fora dele, por isso tudo isso que a gente está discutindo. Quando você coloca o Dunga e o Gilmar cuidando da Seleção, você tem um perfil de comando. O que aconteceu agora, no caso do Neymar, aconteceu também na Copa América. O Neymar foi suspenso, pegou um avião e foi embora. Envolve o comando e envolve uma geração. O Júnior tinha uma identificação e foi um dos maiores jogadores que a gente viu na Seleção. As nossas referências eram outras. Quando você olhava para o banco de reservas, para o dirigente, para o presidente, você sabia até onde poderia ir. A nossa geração tinha a seleção brasileira como o auge da carreira. Quando você vislumbrava um futuro melhor, pensava em ganhar mais dinheiro, dar tranquilidade sua família, você sabia o peso de vestir a camisa da seleção brasileira. Eu sou fã do Neymar, adoro o Neymar, acho que ele está entre os três melhores do mundo. Mas ele precisa entender o tamanho dele, e que as ações dele geram uma reação.
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