By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: R7 – Imagem: Divulgação
A mãe de 32 anos se desesperou e rapidamente procurou o pai, Craig, de 34 anos, para a difícil decisão de deixar ou não o filho trocar de sexo.
— É muito difícil ver um filho descontente com o próprio corpo, mas pensa no julgamento e nas dificuldades que a sociedade pode impor a ele trocar de sexo me assustam muito.
A situação dentro do banheiro ficará em sua memória para sempre, ressalta Kerry.
— Eu cheguei e ele estava quase se cortando. Tentei não assustá-lo e comecei a perguntar porque ele estava fazendo aquilo. Tomei a tesoura e o abracei. Foi impossível não chorar. É muito triste ver um filho insatisfeito consigo mesmo.
A família escocesa procurou um analista, que indicou um hospital em Leeds, na Inglaterra. No local, o menino foi diagnosticado com uma doença psicológica, em que o gênero da pessoa não é compatível com o corpo. Nesse caso, Daniel não se via como menino.
Ela conta que foi um alívio receber um diagnóstico, para que os pais não se sentissem culpados por qualquer decisão tomada.
— Tínhamos muito medo de que ele sofresse preconceito na escola, mas decidimos que ele seria quem ele quisesse ser. Nosso medo não poderia proibir que ele fosse da maneira que ele quisesse.
Kerry lembra que ficou completamente desnorteada e não sabia como reagir ao ver a atitude do filho. Ela afirma que qualquer família pode lidar com situações como essa se tiver apoio profissional.
— É sempre complicado lidar com isso.
Hoje a criança é chamada Danni e tem seis anos. Para que o corpo não se manifeste com os sinais da puberdade na adolescência, os médicos receitaram remédios para atrasar os hormônios masculinos, para que depois aconteça a cirurgia de troca de gênero.
Familiares e amigos da família já começaram a chamar a criança de Danni, e os pais enviaram cartas aos professores e pais de outras crianças na escola para explicar que o menino voltaria como menina no ano que vem.
— A reação de todos não poderia ser melhor. Os pais nos responderam com suporte e apoio, e as escola instalou banheiros unissex, para que Danni se sinta à vontade no ambiente escolar.
Agora confiante e pronta para falar sobre o assunto, Kerry decidiu abrir o coração para alertar outros pais sobre o cuidado de lidar com uma criança transgênera.
— É muito difícil passar por tudo isso. A família precisa se manter unida e conversar sempre que possível. Mostrar apoio um ao outro é a melhor dica que eu posso dar.
Agora Danni já se veste como menina e deixou o cabelo crescer. Os pais aguardam a chegada da puberdade para iniciar a medicação dos bloqueadores de hormônios masculinos até que ela possa decidir se fará ou não a cirurgia de mudança de sexo.
Para a mãe, o julgamento de outras pessoas não é mais uma preocupação.
— O que mais importa é a felicidade de Danni. Mas, agora, ela é muito mais feliz que não tenho motivo nenhum para me preocupar.
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