By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: TERRA – Imagem: Divulgação
Em depoimento, o delator revelou ter conhecido Youssef em 2000, e que, a
partir de 2008, passou a fazer entregas de R$ 150 mil ou R$ 300 mil a
vários políticos.
De acordo com a publicação, Rocha afirmou que em 2013 realizou “umas
quatro entregas de dinheiro ” a um diretor da UTC chamado Miranda, no
Rio de Janeiro.
O diretor financeiro da UTC, Walmir Pinheiro Santana, também disse em
depoimento que o diretor comercial da empreiteira Antonio Carlos
D'Agosto Miranda "guardava e entregava valores em dinheiro a pedido"
dele ou de Ricardo Pessoa, dono da UTC. O nome de Aécio não foi citado
por Pessoa, nem Santana, durante esclarecimentos sobre envolvimento no
esquema de corrupção.
O delator destacou a ansiedade de Miranda para receber uma das remessas
de R$ 300 mil entre setembro e outubro de 2013. Ao indagar o
destinatário final, Rocha afirmou que recebeu como resposta o nome de
Aécio Neves. Na ocasião, o delator teria questionado o motivo de haver
propina para um integrante da oposição. "Aqui a gente dá dinheiro pra
todo mundo: situação, oposição, [...] todo mundo", teria respondido o
diretor da UTC.
Aécio nega acusações
A assessoria de Aécio explicou que considera "absurda e irresponsável" a
citação a seu nome, "sem nenhum tipo de comprovação". "Trata-se de mais
uma falsa denúncia com o claro objetivo de tentar constranger o PSDB,
confundir a opinião pública e desviar o foco das investigações", disse,
em nota.
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