sexta-feira, 22 de maio de 2015

Campanha contra a raiva em Prudentópolis



By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: (Rádio Najuá) Imagem: Élio Kohut (Intervalo da Noticias)

Depois da confirmação laboratorial de nove casos de raiva bovina no município de Prudentópolis, sendo registrado nesta semana o primeiro caso na área urbana, na Linha Dezembro, autoridades da saúde se reuniram na manhã desta quinta (21) para debater soluções a fim de reduzir os riscos trazidos pelos focos. Os diagnósticos positivos foram confirmados pelo laboratório Marcos Enrietti – responsável pelos exames da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (ADAPAR).
O responsável pelo setor de vacinação do município de Prudentópolis, Antony Colaço, alerta a população de que a raiva é uma doença contagiosa, transmissível através da saliva do animal contaminado com o vírus. Algumas precauções podem ser tomadas para evitar a transmissão da doença. “Quando encontrar animal apresentando sintomatologia de raiva – andar cambaleante, isolamento do rebanho, dificuldade para urinar e defecar, quedas constantes e baba excessiva – procurar não tocar na saliva do animal e manipulá-lo o mínimo possível. Continuar tratando, dando água e alimentação, mas sempre procurando evitar contato com a saliva e com a boca e usar luvas”, recomenda.
Outra orientação é a de avisar a ADAPAR no caso de encontrar morcegos em tocas, grutas, bueiros, ocos de árvores ou cavernas no interior do município e informar mortes de animais por causa desconhecida. Se o morcego estiver caído no chão, não se deve tocar nele sem utilizar nenhum aparato de proteção, adverte Colaço, que instrui a população a comunicar a ADAPAR, para que faça a remoção do animal. Quantos aos animais – cães, gatos e gado bovino – manter a vacinação antirrábica é essencial.
A veterinária da ADAPAR de Prudentópolis, Márcia Tanigutti Mendes, explica que na área rural é comum que cachorros e gatos peguem raiva por entrar em contato com morcegos transmissores da doença ou mesmo por contato com gado bovino que morreu infectado por raiva. “Por isso é sempre indicado que, sempre que venha a morrer um animal bovino, suspeito de ter raiva, enterrar esse animal, para que ele não fique exposto ao tempo”, explica. Continuar lendo.
Ouça aqui a entrevista com Márcia Mendes.

Ouça aqui a entrevista com Antony Colaço.

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