sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Unicentro não poderá abrir as portas sem verba para manutenção, afirma vice-reitor



By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: Central Cultura Imagem: Central Cultura


A Unicentro começa o ano em negociações, tanto pela greve de servidores como nas conversas com as secretarias estaduais Ciência e Tecnologia e Fazenda para garantir a verba de custeio determinada pela lei. São R$ 12 milhões anuais para manter estagiários e materiais básicos como folhas sulfites, giz branco e papel higiênico. A limpeza da universidade que é feita por empresas terceirizadas também está ameaçada. De acordo com a reitoria, a falta desse recurso e a retirada da autonomia da instituição são dois pontos que estão fora de cogitação nas conversas.
O vice-reitor da Unicentro, professor Osmar Ambrósio de Souza assumiu que a instituição não poderá funcionar sem a verba de custeio que está em processo de negociação. “De fato foi publicado no Diário Oficial que a Secretaria de Fazenda zerou o custeio da universidade e a partir deste momento o professor Aldo [Reitor] estará negociando, ou seja, não vamos discutir a possibilidade de não ter dinheiro, não teria a universidade, condições de dar continuidade ao trabalho”, afirmou o professor.
A implantação do Meta 4 que está dentro do “pacotaço” retirado da assembleia na tarde desta quinta-feira (12) é um dos problemas que pode afetar o dia a dia da administração universitária. “Isso mexe diretamente no sistema de gestão de pessoal, por exemplo, e a universidade pela complexidade de trabalhos que ela desenvolve, o Meta 4 não dá conta para cumprir as demandas, isso não são palavras minhas, mas dos próprios técnicos da Celepar, isso vai engessar diversas atividades”, argumentou.
Ontem, a responsável pela comunicação do Comando de Greve da Adunicentro, professora Rosemeri Moreira, afirmou que a universidade está sendo sucateada com as decisões. “A Unicentro não é dos professores, ela é da comunidade, é nossa, que gera muitos frutos, essas situações vêm se estendendo desde o ano passado com o corte no custeio estabelecido por lei o que afeta questões simples de funcionamento e acaba interferindo na compra de materiais básicos, como papel higiênico, luz, internet e giz branco”, afirmou a professora.

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