By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: Rádio Najuá – Imagem: PM
Segundo a Polícia Militar de Prudentópolis, o motorista que trabalha como taxista em Santa Catarina receberia a quantia de R$ 900 para realizar a corrida. Os dois ocupantes do Vectra foram abordados nas proximidades de um restaurante na BR-373, em Prudentópolis, após uma denúncia anônima. O Comandante da 4ª Cia da PM de Prudentópolis, Capitão Clever, explica que o sírio e o motorista estavam em atitude suspeita, o que gerou a desconfiança de moradores que acionaram a polícia.
“Com a chegada da equipe no local eles primeiramente checaram a placa do veículo e no sistema constava o alerta de veículo roubado em outro Estado. Em conversa com os dois suspeitos, esse rapaz refugiado do Oriente Médio, ou seja, da Síria, confessou que roubou esse veículo em Florianópolis, além de vários pertences da vítima. Ele [sírio] teria raspado os números e letras da placa para dificultar a identificação do veículo”, comenta Clever.
O delegado da Polícia Civil de Prudentópolis, Osmar de Albuquerque Pontes Junior, disse que Mohamed possui autorização para permanecer no Brasil. “O visto dele é como residente no Brasil. Ele está em situação regular pelos documentos que nos apresentou aqui. Ele foi autuado em flagrante porque estava conduzindo um veículo que havia queixa de roubo em Santa Catarina, mas a prisão na comarca se deu em função da adulteração das placas do veículo”, explica Osmar.
Conforme o delegado, o suspeito será autuado no artigo 311 do Código Penal, que prevê pena de três a seis anos de reclusão em regime fechado. “A numeração estava com a tinta parcialmente suprimida. Os números foram transformados em outros diferentes daquele original cadastrado no Detran. Por esse motivo, ele foi autuado em flagrante por adulteração de sinal identificador de veículo. O Boletim de Ocorrência de roubo em Santa Catarina está sendo apurado lá. Esse crime teria ocorrido supostamente no dia 10 de janeiro. Agora vamos remeter cópia para o delegado de Santa Catarina para que ele continue a investigação do roubo”, revela Osmar.
O sírio foi preso porque era o responsável pelo veículo. Já o taxista foi liberado, pois havia sido contratado pelo estrangeiro para levá-lo até Foz do Iguaçu.
“Eles alegaram que o sírio não conhecia o caminho de Santa Catarina até Foz do Iguaçu. Então por esse motivo não vimos motivos preliminarmente para envolvimento do taxista no crime em si. Ele [taxista] comprovou a identificação profissional. Identificamos que existia um contrato entre eles para o deslocamento até Foz do Iguaçu. Depois disso, o taxista voltaria para Santa Catarina de ônibus”, afirma o delegado.
Segundo ele, caberá a justiça decidir se mantém a prisão do sírio. A fiança só poderá se arbitrada pelo juiz, que vai definir se o suspeito irá responder o processo em liberdade ou não.
Até o fim da manhã desta segunda-feira, 26, Mohamed Warar permanecia detido na Delegacia de Polícia Civil de Prudentópolis à disposição da justiça.
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