By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: Portal Terra – Imagem: Osservatore Romano (Reuter)
Durante a audiência na Santa Sé, o Pontífice voltou a
destacar que o mundo vive uma "verdadeira guerra mundial combatida em
partes" e que o "Oriente Médio sem cristãos ficará desfigurado e
mutilado". Ele ainda lembrou a carta que enviou à região pelo Natal e
assegurou que os moradores de lá não saem de suas orações. "Para que
todas as comunidades cristãs, que dão um testemunho de fé e de coragem,
desenvolvam um papel fundamental como artífices de paz, de reconciliação
e de desenvolvimento nas respectivas sociedades a que pertencem",
destacou.
Sem citar o nome Estado Islâmico (EI), o líder da Igreja
Católica afirmou que é necessário ter uma "resposta unânime" da
comunidade internacional. "Pelas agressões injustas, é preciso uma
decisão unânime que, no quadro do direito internacional, pare a
propagação da violência, restabeleça a concórdia e sare as profundas
feridas que os desdobramentos dos conflitos provocaram", disse.
Ele ainda voltou a pedir que "os líderes religiosos,
políticos e intelectuais, especialmente muçulmanos, condenem qualquer
interpretação fundamentalista e extremista da religião". Destacando o
fundamentalismo religioso, Jorge Mario Bergoglio falou que ele, além de
"perpetrar horrendos massacres, refuta Deus para um mero protesto
ideológico". Ainda no tema terrorismo, o Papa voltou a falar sobre os
atentados de Paris na última semana.
Segundo o líder, o ataque "nasceu de uma cultura que
rejeita o outro, rompe os laços mais íntimos e verdadeiros com o fim de
dissolver e desintegrar toda a sociedade e para gerar violência e
morte".
Guerras locais
No dia em que o Paquistão lembra o primeiro mês da tragédia da escola militar de Peshawar, que matou 141 pessoas - entre as quais 132 crianças e adolescentes, o Pontífice destacou que "desejo renovar as minhas condolências às suas famílias e asseguro as minhas orações por tantos inocentes que perderam a vida".
No dia em que o Paquistão lembra o primeiro mês da tragédia da escola militar de Peshawar, que matou 141 pessoas - entre as quais 132 crianças e adolescentes, o Pontífice destacou que "desejo renovar as minhas condolências às suas famílias e asseguro as minhas orações por tantos inocentes que perderam a vida".
Já sobre a Ucrânia, Bergoglio afirmou que o país virou
um "dramático cenário de confrontos" e pediu que, "através do diálogo,
se consolidem os esforços para cessar as hostilidades" e que "as partes
envolvidas renovem o espírito através das leis internacionais e
encontrem um sincero caminho de confiança recíproca e de reconciliação
fraterna para superar a atual crise".
O sucessor de Bento XVI também lembrou os confrontos na
Nigéria, dizendo que "as formas de brutalidade" no local fazem vítimas
entre as crianças e as pessoas indefesas. Ele lembrou ainda o "trágico
fenômeno" dos sequestros e disse que é preciso erradicar o rapto de
meninas para serem vendidas como objetos.
O líder da Igreja Católica pediu ainda uma atenção
especial aos ataques e guerras que ocorrem por todas as partes do
continente africano, como no Congo e no Sudão do Sul. Além de se
preocupar com o fim dos conflitos, Bergoglio também lembrou a situação
das mulheres nas zonas de guerra.
"Não se pode esquecer que as guerras trazem consigo
outro crime horrível, que é o estupro. Isso é uma gravíssima ofensa à
dignidade das mulheres, que não são só violentadas na intimidade de seu
corpo, mas também na sua alma. Esse é um trauma que dificilmente será
esquecido e que traz ainda consequências de caráter social", ressaltou.
Ebola
O Papa discursou também que "entre os leprosos de nosso tempo, estão as vítimas desta nova e tremenda epidemia de ebola". Ele aproveitou para elogiar o empenho dos médicos, enfermeiros, religiosos e voluntários que estão ajudando a confortar e curar os doentes. Porém, renovou seu apelo para que "toda a comunidade internacional aja e forneça uma adequada assistência humanitária às pessoas".
O Papa discursou também que "entre os leprosos de nosso tempo, estão as vítimas desta nova e tremenda epidemia de ebola". Ele aproveitou para elogiar o empenho dos médicos, enfermeiros, religiosos e voluntários que estão ajudando a confortar e curar os doentes. Porém, renovou seu apelo para que "toda a comunidade internacional aja e forneça uma adequada assistência humanitária às pessoas".
EUA x Cuba
O Pontífice relembrou a volta das conversas entre Cuba e Estados Unidos e disse que esse é um "exemplo" de como o diálogo "pode edificar e construir pontes". Ele ainda saudou positivamente a decisão dos norte-americanos de fechar a prisão de Guantánamo e agradeceu a "generosa disponibilidade de alguns países" em receber os presidiários.
O Pontífice relembrou a volta das conversas entre Cuba e Estados Unidos e disse que esse é um "exemplo" de como o diálogo "pode edificar e construir pontes". Ele ainda saudou positivamente a decisão dos norte-americanos de fechar a prisão de Guantánamo e agradeceu a "generosa disponibilidade de alguns países" em receber os presidiários.
OS COMENTÁRIOS NÃO SÃO DE
RESPONSABILIDADES DO INTERVALO DA
NOTICIAS. OS COMENTÁRIOS IRÃO PARA ANALISE E SÓ SERÃO PUBLICADOS SE TIVEREM
OS NOMES COMPLETOS.
FOTOS PODERÃO SER USADAS MEDIANTE
AUTORIZAÇÃO OU CITAR A FONTE
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.