By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: Edilson Kernicki (Rádio Najuá) – Imagem: Élio Kohut
(Intervalo da Noticias/Rádio Najuá)
De acordo com o morador, a Sanepar já foi chamada por diversas vezes a fim de reverter o dano, no entanto, “eles vêm, só dão uma olhadinha e por ali vai ficando”. Uma empresa terceirizada esteve no local no início dessa semana realizando alguns reparos. Porém, a insegurança da população do local, já cansada do problema, leva a crer que esta não seja a solução definitiva que aguardam.
Pedro relata que já procurou apoio tanto na Prefeitura quanto na Sanepar para solicitar o reparo do vazamento de esgoto. Ele conta que também chamou a Vigilância Sanitária para averiguar a situação. “Por duas vezes o pessoal da Saúde esteve ali. Disseram que acham que foi a empresa terceirizada que fez um serviço mal feito. Estamos aguardando [os reparos] porque estamos sofrendo demais, porque [o cheiro] está forte demais. Está impossível [aguentar]”, conta o morador.
Apesar dos reparos, o esgoto que vazou ficou empoçado no local e, mesmo em dias em que o calor não está tão intenso, o mau cheiro já chega a incomodar a vizinhança. Tendência que só piora na medida em que o calor aumenta.
Além disso, seu Pedro relata que as casas estão infestadas de mosquitos e que precisa aplicar veneno para dar conta de eliminá-los. Ele afirma que tem medo dos riscos que podem ser ocasionados pelo uso excessivo desses venenos contra mosquitos e aponta uma criança que está com o corpo repleto de sinais de picadas de insetos.
Na mesma rua, existe uma senhora que está doente, acamada, e depende de balão de oxigênio para respirar. Pedro acredita que a situação piora para ela, em função de que não tem como manter a casa com as janelas abertas em função do mau cheiro proveniente do esgoto.
“Isso está nos preocupando bastante. Já faz uma porção de dias que está acontecendo este tipo de coisa. A cada três dias vai um tubo de oxigênio e não tem outra solução a não ser que seja resolvido ao menos esse aqui”, comenta. Pedro demonstra bastante preocupação com o estado de saúde da senhora e em como o problema com o mau cheiro ocasionado pelo vazamento de esgoto pode agravá-lo.
Os moradores da rua esperam que, além da solução já providenciada para o vazamento, a água que se acumulou no local e se misturou ao esgoto seja drenada.
“Ali era um tanque no passado. Até ontem, a hora que eles [os terceirizados] entraram a primeira vez, estava com mais ou menos um metro e meio de depósito. Eles abriram com cortadeira e jogaram toda aquela água no rio, na sanga, mas o que está ali só vai sumir com o tempo”, conta. Segundo ele, o problema retorna quando chove, porque abrem valetas no local e a tubulação de água fica exposta. Pedro acredita que a solução seria preencher o espaço do antigo tanque com terra.
Para tentar solucionar o problema trazido com as enxurradas a cada chuva, que abre valetas e deixa o encanamento de água exposto, os moradores procuraram a Prefeitura algumas vezes para solicitar o manilhamento do local (em torno de 10 manilhas). “Só tem manilhas nas entradas dos portões. E eles nem apareceram mais aqui”, conta. Pedro diz que, depois de tanto correr atrás da solução para o problema, os moradores acabam se desanimando.
Confira a entrevista:
Pedro Neves Gonçalves
Ouça aqui a entrevista:Confira mais fotos:
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