By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: Diário Catarinense – Imagem: Divulgação
O Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (GAECO) concluiu nesta quarta-feira as investigações sobre a Operação Leite Adulterado III. Nos dez dias previstos em lei para a fase de investigação, 50 pessoas foram ouvidas, em 16 interrogatórios dos investigados presos, e mais 34 inquirições e interrogatórios entre testemunhas e outros envolvidos.
Na operação, são investigadas onze empresas - uma com sede na cidade de Iraí, no Rio Grande do Sul, e as demais em Santa Catarina. Segundo o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), a investigação criminal apurou que o leite cru in natura era vendido para seis empresas que o comercializava:
- Danone (Amparo-SP)
- Szura (Candoi-PR)
- Shefa (Amparo-SP)
- Bell (Herculândia-SP)
- G.O.P. Alimentos do Brasil/Arbralat (Toledo-PR)
- Terra Viva/CooperOeste (São Miguel do Oeste-SC)
As empresas investigadas também produziam queijos das marcas Cordilat, Boa Vista, São Domingos, Anita e Monte Claro.
Com essas informações em mãos, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) deverá fazer a rastreabilidade dos produtos para saber quais lotes foram usados para produzir quais produtos e para quais mercados.
A equipe de Promotores de Justiça que atua no caso em conjunto com o Promotor de Justiça da Comarca de Quilombo tem agora cinco dias para analisar a prova obtida na investigação e apresentar a denúncia-crime ao Juiz de Direito da Comarca de Quilombo, dando início à fase judicial.
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