By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: Rodrigo Zub (Rádio Najuá) – Imagem: Tadeu Stefaniak (Rádio Najuá)
Entre os itens solicitados pelos trabalhadores estão 10% na participação de lucro e resultados da construtora, aumento do ticket refeição de R$ 490 para R$ 650, seguro de vida de R$ 40 mil, dentre outras propostas da convenção coletiva, que não teriam sido cumpridos.
“O Sindicato procurou a Campos Gerais para entrar numa negociação, mas a reunião com o Sindicato Patronal foi frustrada, já que não foram atendidas as reivindicações. Foram feitas assembleias, mas não fomos atendidos”, explica Fábio.
De acordo com ele, o Sintrapav concretizou o acordo coletivo com mais de 40 empresas, sendo quatro delas em Irati, que são subempreiteiras da construtora Campos Gerais. “Os trabalhadores resolveram ficar de braços cruzados hoje. Eles só vão voltar quando atenderem todas as reivindicações. Estamos começando hoje e não tem previsão de volta ao trabalho”, afirma.
Fábio acredita que cerca de 140 trabalhadores vinculados a construtora paralisaram as atividades na região. A maior parcela de empregados trabalha e reside em Irati. Segundo o presidente da Sintrapav, também aderiram ao manifesto funcionários de Prudentópolis, Palmeira e Guarapuava. “Com exceção do escritório todos estão parados”, ressalta Fábio.
Segundo ele, o Sintrapav entrou em contato com a construtora Campos Gerais. “Recebemos uma proposta de 7% [aumento]. Isso não atende as nossas reivindicações. O sindicato está de portas abertas para conversar com a empresa para chegar num acordo digno para os trabalhadores, porque até agora a empresa não está tendo respeito com os seus funcionários. O que não dá para ocorrer é o trabalhador ficar a ver navios mendigando o que a empresa quer dar para os trabalhadores”, relata.
O Sintrapav argumenta que a paralisação está respaldada pela lei, já que foram cumpridos todos os pré-requisitos. “O Sindicato protocolou o indicativo de greve na sexta-feira, 27. Venceu o prazo de 48 horas como manda a lei”, sinaliza Fábio.
Um funcionário da construtora Campos Gerais, que preferiu não se identificar, disse que a paralisação é válida e entende que o manifesto é um direito adquirido pela categoria. “É uma reivindicação e um direito nosso. Não temos previsão de quanto tempo ficar paralisado. Vamos permanecer assim que as reivindicações sejam atendidas”, disse.
Outro lado
A reportagem da Najuá tentou entrar em contato com a construtora Campos Gerais, mas ninguém atendeu as ligações até a conclusão dessa reportagem. A Redação também entrou em contato com a concessionária Caminhos do Paraná. Por meio da assessoria de imprensa, a concessionária informou que a Construtora Campos Gerais presta serviços, assim como outras empresas de Irati e região, nas rodovias sob administração da Caminhos do Paraná.
Ainda conforme a concessionária, o Sintrapav estaria reivindicando um reajuste acima da inflação. Por esse motivo, não houve acordo entre os sindicatos que representam os funcionários.
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