By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: Rádio Najuá – Imagem: Divulgação
O cantor sertanejo Dino Franco, que formou uma dupla famosa com
Mouraí, morreu nesta sexta-feira (4), em Rancharia, onde morava há cerca
de 18 anos. O falecimento aconteceu por volta das 11h, em casa. Ele,
que nasceu Osvaldo, tinha 77 anos e sofria, segundo a família, de uma
cirrose hepática provocada pelo consumo de bebida alcoólica.
O
velório ocorre a partir das 16h na Câmara Municipal e o sepultamento
está previsto para as 9h deste sábado (5), no Cemitério Municipal. Ele
era natural de Paranapanema (SP).
Ele foi
encontrado morto pela irmã, por volta das 11h30. “Ele acordou hoje por
volta das 10h e eu dei o remédio, preparei o pão e café com leite para
ele comer. Depois de tomar café, ele virou na cama do jeito que ele
gostava, eu o cobri e fui na área lavar algumas roupas dele. Quando
voltei ao quarto com um enfermeiro que me ajudava a cuidar dele, já
estava morto”, contou ao G1 a irmã Marina Ramos Garcia.
Segundo
ela, Dino estava bastante debilitado e estava há uma semana em casa,
depois de passar dez dias internado no Hospital e Maternidade de
Rancharia. “Ele passou por diversos exames, vários médicos vieram para
vê-lo, mas, infelizmente, não a doença já estava muito avançada. Sabe
como é, né, violeiro e poeta bebem muito”, disse.
Dino,
ainda segundo a irmã, nunca casou e eles moravam juntos desde que ela
ficou viúva. “Depois que ele se aposentou, viemos para Rancharia, onde
ele até recebeu título de cidadão, mas passamos antes por Mogi Guaçu e
Ivinhema, no Mato Grosso do Sul. Somos em 11 irmãos, sete estão vivos.
Ele também tinha um filho”, relatou.
A música
estava na vida de Dino Franco desde a infância. “Em 1957, ele foi para
São Paulo com a cara e a coragem e o caderno de músicas debaixo do
braço. Depois disso, ele formou diversas duplas até encontrar o Mouraí,
com quem trabalhou por mais de 25 anos, até a morte dele”, falou.
Dentre
os sucessos do irmão, Marina fala sobre “Cheiro de Relva”, Caboclo na
Cidade” e “Amargurado”. “Ele gostava de contar a história de quem viva
na roça, como a gente viveu. O forte dele era a música de raiz, mas ele
também cantava sobre o amor e o romance”, relembra.
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