By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: Gazeta Social – Imagem: Marcos Tomé (Região News)
O empresário
Marcio Silva Almeida, dono de uma oficina mecânica na Avenida Aquidaban,
foi multado pelo Ministério do Trabalho por ter oferecido oportunidade
para o menor Wesley Lopes, de 14 anos, trabalhar no período da tarde.
Ele está revoltado e até avalia a possibilidade de fechar o negócio,
deixar desempregados os seus oito funcionários e se dedicar apenas ao
transporte de cargas com seus caminhões. Um dos funcionários é Cid
Nelson Lopes, irmão do menor.
“Só no Brasil que isso acontece. Um jovem
estudioso, filho de uma família pobre é impedido de trabalhar, ter seu
próprio dinheiro e quem oferece oportunidade, ao invés de ser
incentivado, é punido”, desabafa o empresário, que não considerava
Wesley um empregado, mas quase como um filho adotivo.“Resolvi deixá-lo ficar à tarde na oficina como forma de ajudá-lo. Pagava ao garoto R$ 300,00 por mês e sempre o ajudava. Um cliente comprou para ele o material escolar. Com este dinheiro comprou tênis, a bicicleta e tem na poupança mais de R$ 500,00”, relata Márcio.
Quem compartilha
da indignação do empresário é a mãe de Wesley, dona Odete que sempre
apoiou o filho que faz o 1º ano do Ensino Médio no período matutino e a
tarde ficava na oficina. Ela chegou a pedir autorização do Conselho
Tutelar para que ele trabalhasse na oficina.
“O patrão não deixava que ele fizesse serviço pesado. No máximo lavava alguma peça ou entregava aos mecânicos alguma chave leve. O trabalho nunca atrapalhou os estudos. Pelo contrário, ele gostava, porque tinha seu próprio dinheiro”, revela. Agora, com a proibição da Justiça do Trabalho, Wesley segue a rotina de estudar pela manhã e à tarde fica em casa assistindo televisão.
Dona Odete é chefe de família. Cria os três filhos e há 19 anos trabalha na Seara, onde sua jornada diária de trabalho começa às 4 horas da madrugada.
“O patrão não deixava que ele fizesse serviço pesado. No máximo lavava alguma peça ou entregava aos mecânicos alguma chave leve. O trabalho nunca atrapalhou os estudos. Pelo contrário, ele gostava, porque tinha seu próprio dinheiro”, revela. Agora, com a proibição da Justiça do Trabalho, Wesley segue a rotina de estudar pela manhã e à tarde fica em casa assistindo televisão.
Dona Odete é chefe de família. Cria os três filhos e há 19 anos trabalha na Seara, onde sua jornada diária de trabalho começa às 4 horas da madrugada.
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