By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: A Critica (Uol) – Imagem: Antonio Menezes
Com um
mandado de prisão expedido pela justiça do Amazonas, o prefeito de
Coari, Adail Pinheiro (PRP), se entregou à polícia na tarde deste sábado
(8). Acusado de usar o poder e influência política no segundo município
mais rico do Amazonas, para explorar sexualmente meninas menores de
idade, ele foi primeiro à sede da Delegacia Geral, localizada no bairro
Dom Pedro, Zona Centro-Oeste de Manaus, sendo em seguida encaminhado ao
Comando de Policiamento de Área (CPA), também na Zona Centro-Oeste.
Cinco pessoas suspeitas de envolvimento no esquema de exploração sexual infantil no município de Coari já foram presas na manhã deste sábado (8) em cumprimento de mandados de prisão preventiva expedidos pelo desembargador Djalma Martins.
A
defesa do prefeito Adail Pinheiro entrou na justiça com o pedido de
habeas corpus e trabalha para garantir que o político seja aquartelado
em uma cela do Batalhão da Polícia Militar.
Em
setembro de 2009, Adail foi preso porque havia mudado de Coari para
Manaus sem comunicar à Justiça, a qual respondia a processos por desvio
de recursos públicos e crimes de pedofilia. Mais tarde o promotor de
Justiça Antônio Manchilha descobriu que alguns policiais concediam
privilégios a Adail no Complexo de Policiamento Especial da PM, onde
gozava de regalias como ar condicionado, frigobar e banheiro
privativo. Ele ficou preso por cerca de três meses.
Defesa
Responsável
pela defesa de Adail Pinheiro, o advogado e presidente da Ordem dos
Advogados do Brasil, em Manaus, Alberto Simonetti Neto, afirmou que
entrará o quando antes com um pedido de Habeas Corpus.
Alberto
Simonetti disse que a prisão de seu cliente é ilegal e arbitrária. Mas,
não pontuou quais são os pontos de ilegalidade no pedido feito à
justiça, pelo Ministério Público Estadual (MPE-AM).
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