By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1 – Imagem: G1
A família de Roberto Rian, que tem 1 ano de idade, luta para conseguir uma cirurgia ortopédica. A criança nasceu com má formação nos dois pés e precisa do procedimento corretivo. O menino mora com a família em Rio Verde, no sudoeste de Goiás, e já teve a cirurgia liberada no Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer), em Goiânia. No entanto, por conta de um problema burocrático, o procedimento ainda não foi realizado.
Depois de conseguir atendimento especializado na capital, o ortopedista responsável pelo bebê indicou e autorizou a cirurgia. A Secretaria de Saúde de Rio Verde disse que enviou a Autorização para Internação Hospitalar (AIH) para a Secretaria de Saúde de Goiânia (SMS), responsável por regular o paciente, no dia 5 de novembro. Procurada pelo G1, a SMS, não informou se já recebeu ou não o documento. Já o Crer afirmou, através de sua assessoria de imprensa, que não pode efetuar o procedimento cirurgico até que o autorização seja recebida.
Enquanto a situação não se define, o menino sofre com o problema. Os pés do bebê deveriam ter sido engessados seis vezes antes da operação. Como o procedimento ainda não ocorreu, o gesso já foi colocado dez vezes em dois meses.
O material tem causado feridas no tornozelo da criança. A mãe de Roberto, a dona de casa Rosyneia Rosa Ferreira, reclama do descaso. "Ele sente dor e chora. Diz que está doendo e levanta o pezinho para mostrar", lamenta.
Mais problemas
O frentista Dailson de Souza Marques, pai do bebê, revela a existência de outro problema. Segundo ele, a ambulância que levava o garoto para o tratamento de Rio Verde para Goiânia não está sendo mais disponibilizada. Por isso, a família esta sendo obrigada a pagar as viagens do próprio bolso. "No começo, eles estavam levando. Levou umas quatro vezes, mas da última vez me disseram que seria a última e que a partir da outra semana, eu teria que ir de ônibus", salienta.
Procurada pelo G1, a assessoria de imprensa da Secretaria de Saúde de Rio Verde negou a informação dada pelo pai e disse que o transporte continua sendo oferecido à família duas vezes por semana.
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