By: INTERVALO DA
NOTICIAS
Texto: Cidade News Itaú
Matéria
publicada na edição online do Jornal O Globo destaca a cidade de
Jundiá, no Rio Grande do Norte, como um dos piores municípios do país
com relação aos indicadores sociais. Em
Jundiá, que comemorou 10 anos de existência em 2011, 59,8% das crianças
de 8 a 9 anos não estão alfabetizadas. A cidade potiguar tem a pior taxa
de não alfabetização no grupo dos municípios mais jovens. Em segundo
lugar, aparece Pau D’Arco do Piauí, de 3.757 habitantes, com 35,1% das
crianças nessa situação. Além
de não conseguirem se alfabetizar, crianças ainda vivem outro drama: não
têm onde morar, o que as obriga, junto com suas famílias, a ficar em
locais improvisados, como no mercado público da cidade. Lá, vivem
Mariana, de 8 anos, Cecília, de 7, e Marina, de 5, que nunca souberam o
que é ter uma casa. Vivem lá desde que nasceram. A central de
abastecimento virou um cortiço; seus boxes viram quartos e cortinas
demarcam o espaço onde vivem as famílias. Maria Aparecida da Silva, de
25 anos, mãe das crianças, e seu marido, que é lavrador, mas vive de
biscate, não têm perspectiva de melhorar a vida. Um
estudo para avaliar o desenvolvimento dos municípios pós emancipação
começou a ser elaborado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
(Ipea). Os técnicos estão trabalhando na elaboração de um indicador que
possa também medir o impacto dessas novas cidades no desenvolvimento das
outras já existentes. A
última pesquisa Perfil dos Municípios de 2011, do IBGE, revela que das
58 prefeituras mais jovens do Brasil tinham, juntas, em 2010, 31 mil
funcionários. Isso sem contar o quadro de pessoal das câmaras
municipais.
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