By: INTERVALO DA
NOTICIAS
Em reunião na manhã desta sexta-feira (30), o conselho de administração
da Copel decidiu aceitar a renovação dos contratos de 86% de sua área de
transmissão de energia, mas optou por não renovar as concessões de
quatro hidrelétricas que vencem em 2014 e 2015. O sumário da ata da
reunião foi publicado pela empresa por volta das 14 horas. Trata-se de uma orientação para os acionistas, que vão decidir sobre o
assunto a partir das 14h30, em assembleia geral extraordinária (AGE).
Como o governo é maioria no conselho e é o sócio majoritário, a
tendência é de que a AGE tenha conclusão idêntica à da reunião do
conselho de administração. Com a renovação, o contrato da área de
transmissão será estendido até o fim de 2042, e a empresa receberá uma
indenização de R$ 894 milhões pelos investimentos não amortizados (não
recuperados) até hoje. Esse valor é 17% inferior ao valor contábil
estimado pela empresa para esses ativos (R$ 1,072 bilhão). Em
contrapartida, a Copel passa a receber, já no ano que vem, uma tarifa
bem mais baixa pela prestação do serviço. A receita anual permitida
(RAP), atualmente em R$ 305 milhões, cairá 58%, para R$ 127 milhões. Quanto às usinas que não serão renovadas, a Copel continuará
recebendo as tarifas atuais, mais altas, até o fim dos contratos. Em
compensação, depois disso, se quiser recuperar as concessões, terá de
vencê-las nas licitações que o governo federal provavelmente vai
realizar. As usinas em questão são de médio e pequeno porte e respondem,
juntas, por apenas 5% do parque gerador da empresa. São elas: Parigot
de Souza (Antonina, 260 MW de potência, com concessão até 7/7/2015);
Mourão (8,2 MW, Campo Mourão, com concessão até 7/7/2015); Chopim I
(Itapejara D’Oeste, 2 MW, com concessão até 7/7/2015); e Rio dos Patos
(Prudentópolis, 1,8 MW, com concessão até 14/2/2014).
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