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INTERVALO DA NOTICIAS
sexta-feira, 15 de junho de 2012
CONFIRMADO MAIS 3 CASOS DA GRIPE H1N1 EM PONTA GROSSA
Em 10 dias já são cinco casos confirmados de pessoas contaminadas
pela gripe H1N1 em Ponta Grossa, conforme informações da Secretaria
Municipal de Saúde. O primeiro paciente contaminado foi identificado no
dia 4 de junho, e o segundo caso no dia 6. Porém, ontem foram
confirmados mais três casos de doentes por H1N1, ou gripe suína, que
estão internados em um dos hospitais da cidade. O município acompanha
ainda mais seis pessoas suspeitas de terem contraído a gripe A. No
Paraná, desde o início deste mês 62 casos de H1N1 foram diagnosticados,
dos quais 34 confirmados neste mês. Ontem foi registrada a segunda morte
por conta da gripe A no Estado, na cidade de Cornélio Procópio, a 70
quilômetros de Londrina. O primeiro óbito foi na região de Maringá, em
Astorga, no último dia 6. De acordo com a Prefeitura de Ponta Grossa e a 3ª Regional de Saúde, o
número não é preocupante, mas as pessoas devem estar atentas aos
sintomas e procurar atendimento médico assim que identificá-los. O
Estado disponibilizou grande quantidade de medicamentos Oseltamivir aos
municípios. De acordo com o diretor da 3ª Regional de Saúde, Jaime
Menegoto Nogueira, se medicado nos primeiros cinco dias da contaminação,
os efeitos do remédio são muito eficazes, mas a população precisa estar
atenta. A Secretaria Municipal de Saúde constatou que estes três pacientes
confirmados ontem, tiveram contato direto com os dois primeiros casos
registrados no início do mês. Conforme nota divulgada à imprensa, a
Secretaria se mantém em alerta para qualquer suspeita de novos casos e
“está preparada para o controle”. Entretanto, ainda é importante que os
sintomas sejam identificados logo no início, como febre, dor de cabeça,
tosse, dor de garganta e diarreia. Com esses sintomas, os pacientes
devem imediatamente procurar a unidade de saúde básica mais próxima da
residência. “Não acreditamos na possibilidade de um surto como tivemos
em 2010, pois estamos preparados para o atendimento e já tomando alguns
cuidados como a centralização dos internamentos em um dos hospitais
apenas, pois precisam de isolamento e não podemos prejudicar o restante
do atendimento na rede pública”, define Menegoto, enfatizando a
necessidade de cuidados especiais com a higiene pessoal que devem ser
tomados pela população. Hábitos como lavar as mãos constantemente e usar álcool gel devem ser
retomados. “A contaminação pode ocorrer com maçanetas, corrimões,
elevadores, enfim em locais públicos, de grande circulação de pessoas,
então além da higiene pessoal é importante manter os ambientes arejados,
ainda mais com o clima chuvoso e com alternâncias repentinas de
temperatura, propícios à proliferação do vírus”, enfatiza.
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