O
jornalista Aluíso Lacerda destacou hoje em sua coluna no Diário de Natal
que a Justiça Eleitoral não dorme, é célere e a sucessão municipal já
começou faz muito tempo, mas os agentes políticos não mudam as práticas
ilícitas de captação de votos. Somente da safra de prefeitos eleitos há
quatro anos, 383 já não estão mais nos cargos e destes, 210 foram
cassados. A
grande maioria por atos de improbidade administrativa, mas quase uma
centena foi apeada do poder por supostas fraudes durante a campanha
eleitoral de 2008. As cassações por infração à legislação eleitoral
representam quase 23% dos casos de afastamentos. Além do enfrentamento
direto contra a propaganda eleitoral antecipada, no Rio Grande do Norte o
Ministério Público Eleitoral volta suas atenções para os municípios com
decretação de estado de emergência. São 139. A Lei
das Eleições veda, em ano eleitoral, a distribuição de bens, valores e
benefícios, mas o diabo sempre está escondido nas exceções da norma, a
exemplo dos casos de calamidade pública e de estado de emergência. Nesta
semana, a Promotoria Eleitoral da 5ª Zona (Macaíba) notificou a
administração municipal de Ielmo Marinho e determinou a suspensão de um
processo licitatório para aquisição de óculos com lentes de grau que
seriam distribuídos de forma gratuita com a população carente daquele
município.
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INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: Cidade New Itaú
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