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INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: XV CURITIBA – Imagem: Divulgação No dia 2 de outubro, um raro fenômeno
astronômico encantará os céus de diversas regiões do Brasil: o eclipse
anular do Sol. Durante o evento, a Lua se alinhará com a Terra e o Sol,
mas devido ao seu diâmetro aparente ser menor que o do Sol, ela não o
encobrirá totalmente, formando o impressionante “anel de fogo” no céu. Esse espetáculo será visível em uma faixa
específica que passa pelo oceano Pacífico, o oceano Atlântico e o
extremo sul da América do Sul, incluindo países como Chile e Argentina.
No Brasil, as regiões Sul, Sudeste e parte do Centro-Oeste terão a
oportunidade de observar o eclipse, com maior visibilidade nas áreas
mais ao sul do país. No Paraná, o eclipse parcial terá início às 16h43 e
terminará por volta das 18h32.
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Este fenômeno, considerado raro, não
ocorre todos os anos. Aqueles que não conseguirem acompanhar o evento em
2024 terão de esperar até 17 de fevereiro de 2027 para presenciar outro
eclipse anular, que será visível em algumas regiões do sul da África. Os eclipses solares, sejam parciais,
totais ou anulares, ocorrem, em média, duas vezes ao ano. No entanto,
eclipses anulares são menos frequentes, o que torna o evento ainda mais
especial. O último eclipse anular foi registrado em 14 de outubro de
2023, sendo visível em uma pequena porção do Brasil.
O eclipse de outubro faz par com o
eclipse lunar parcial que ocorreu recentemente, entre os dias 17 e 18 de
setembro. Isso acontece devido à inclinação da órbita da Lua em relação
à Terra, permitindo que fenômenos como esse ocorram em sequência.
Para quem deseja observar o eclipse
anular do Sol, é essencial estar em um local com uma visão clara do
horizonte a oeste, já que o evento ocorrerá próximo ao pôr do sol em
muitas regiões.
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Em cidades como o Rio de Janeiro, o eclipse parcial
começará às 17h01, atingirá seu ponto máximo às 17h42, e o Sol se porá
às 17h52.
No Paraná, as condições climáticas
podem influenciar a visibilidade do eclipse, mas a previsão indica boas
chances de um céu claro na região, o que facilitará a observação.
Para aqueles que não terão a
oportunidade de observar o eclipse ao vivo, o Observatório Nacional
realizará uma transmissão ao vivo do evento em seu canal no YouTube, permitindo que todos acompanhem o fenômeno com segurança.
