By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: PORTAL BEM PARANA – Imagem: Divulgação
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A direção do shopping então providenciou uma ambulância da Ecco
Salva que encaminhou a criança para o Hospital Pequeno Príncipe, onde a
criança teve que passar por uma cirurgia e levou 13 pontos, tudo
custeado pelo plano de saúde do menino. Já no dia seguinte do acidente,
no domingo (10), a família pediu que a escada fosse interditada, uma
perícia na escada e imagens do momento do acidente para entender o que
aconteceu. “Não quero que mais nenhuma criança passe pelo o que Pedro
passou. É muito perigoso. Os médicos disseram que se Pedro fosse um
pouco mais magro, o acidente poderia ser fatal”, disse Kellen. Segundo o
advogado da família, João Carlos Farracha de Castro, no entanto, a
escada não foi interditada, a gerência do shopping disse que não
liberaria as imagens, a não ser com ordem judicial, e ainda não entregou
o laudo, embora tenha dito que a escada rolante não apresenta
problemas. “A nossa intenção era apenas entender o que aconteceu e
evitar que outras crianças e adultos passem pelo mesmo sofrimento, mas
diante da postura do estabelecimento, teremos que buscar os caminhos
judiciais para esclarecer esse episódio, que foi muito grave”, explicou
ele. Na tarde desta terça (12), uma denúncia foi formalizada no
Ministério Público do Paraná (MPPR). Em nota, o shopping disse que a
escada está em perfeitas condições de funcionamento e com as vistorias
em dia (veja abaixo na íntegra).
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De acordo com Kelen, a alegação do shopping é que a criança estava
com o pé na faixa amarela e que a mãe estava um degrau abaixo. “Em vez
de esclarecer o que aconteceu, eles tentaram nos culpar. Pedro estava
num degrau acima, porque a escada é estreita e não cabemos os dois no
mesmo degrau, mas ele estava quieto e de mão dada comigo. Além do que,
minha mãe estava logo atrás dele. Para se ter uma ideia, ela nem notou
nada até que eu levantei Pedro no colo”, explicou Kelen. “Se eles querem
esclarecer, porque não quiseram liberar o vídeo?”, questionou o
advogado.Escada sem proteção
Em imagens feitas por familiares no dia seguinte do episódio na escada rolante, é possível perceber que a lateral da escada não possui a proteção de borracha, como em outros estabelecimentos, e que há um pedaço da escada que está em relevo, desencaixado (veja foto). “É o que pudemos perceber em imagens que fizemos. Queremos esclarecer, mas o shopping se nega. Durante as conversas com a superintendência e gerência do local, chegaram a falar que o corte foi superficial”, contou Farracha, que se prepara para acionar judicialmente o estabelecimento.
Assista AQUI o vídeo.
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