sábado, 18 de maio de 2019

Voluntários transformam tecidos usados em roupas para crianças carentes do Brasil e da África


By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1/PR Imagem: Divulgação

Pano, agulha e disposição. É isso que os cerca de 30 voluntários de Curitiba utilizam para transformar simples tecidos antigos, em roupas para crianças carentes do Brasil e também de outros lugares.
Eles já fizeram entregas em Porto da Folha (SE), Chapadinha (MA) e em Moçambique, na África. O projeto já beneficiou mais de 500 crianças. 
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Tudo começou em 2016, quando a farmacêutica bioquímica Carla Maria Gabardo, de 54 anos, viu, em um programa de televisão, uma senhora dos Estados Unidos que criava vestidos para crianças a partir de fronhas de travesseiros, e depois doava.
"Sempre quis fazer algum trabalho voluntário, mas não sabia o que. Em outubro de 2016 fui para a Índia com a minha filha Lorran, trabalhar como voluntária em uma das casas da Madre Teresa, em Calcutá. Voltei e resolvi que não dava mais para ficar parada", disse ela.
Carla contou que após ver toda a necessidade do povo, quis apostar em um trabalho que durasse mais naquela região, já que não poderia ficar viajando constantemente. 
Em vez de doação de alimentos, trabalho com recreação, ou outras atividades, resolveu criar roupas para as crianças carentes. 
Ela contou que, como não sabia costurar, pediu ajuda para a irmã Célia. Em 2017, iniciava-se o projeto "Pontos com Amor", que transformava as camisas antigas do marido dela em peças para os pequenos.
As camisas masculinas foram essenciais porque, às vezes, rendiam tecidos para dois vestidinhos, um feito do corpo e outro das mangas. Os voluntários agora também usam lençóis e toalhas de mesa. 
Conforme o tempo passou, a dupla de irmãs ganhou um reforço. Participam do projeto atualmente mais de 30 pessoas, com encontros mensais. Não importa se é homem, mulher, jovem ou idoso porque, segundo eles, cada um tem uma habilidade e pode contribuir de alguma forma.
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De ponto a ponto
Depois das roupinhas prontas, é hora da entrega. Segundo Carla, são os próprios voluntários que as realizam.
"Cada um que vai, paga a passagem e os custos. A gente sempre busca lugares quentes para entregar porque fazemos vestidos de alça, e selecionamos lugares que já tenham algum projeto voltado para a educação infantil. É o amor indo de ponto a ponto do mundo", explicou ela.
De acordo com os voluntários, neste ano eles começaram a confeccionar também calções para os meninos. O grupo já fez entregas em Porto da Folha (SE), Chapadinha (MA) e em Moçambique, na África. 
Confira AQUI matéria completa. 

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