sexta-feira, 3 de março de 2017

Cartas revelam que mais de 100 corpos de passageiros da terceira classe do Titanic foram jogados ao mar



By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: REDE TV Imagem: Divulgação


Telegramas divulgados recentemente revelaram que mais de 100 corpos de passageiros da terceira classe do Titanic foram jogados ao mar para dar espaço aos corpos dos passageiros da primeira classe após o naufrágio do navio.
Liberadas agora pelo historiador americano Charles Haas, as cartas foram trocadas entre o capitão Frederick Larnder, do navio de resgate Mackay-Bennett, e a companhia White Star Line, que operava o Titanic.
Seu conteúdo, até então escondido do público, registrou a surpresa da tripulação do navio de resgate ao encontrar 334 corpos, muito acima do limite de espaço permitido. Diante da difícil decisão de quais corpos priorizar, foi determinado que a companhia deveria escolher os passageiros da primeira e segunda classe da tragédia em detrimento aos passageiros mais pobres. Os corpos foram então recuperados, embalsamados e devolvidos os seus familiares.
Ao todo, foram 116 dos 334 corpos jogados nas águas do Atlântico Norte, dentre eles também membros da tripulação do navio britânico. Nos 181 telegramas descobertos, foi revelado que os cadáveres foram separados por seus pertences e itens de valor pessoal encontrados.
"Um registro cuidadoso foi feito de todos as notas de dinheiro e valores encontrados nos corpos. Não seria melhor enterrar todos no mar a não ser que familiares solicitem que sejam preservados?", perguntou o capitão Frederick em um dos telegramas.
Outras cartas mostram ainda a preocupação dos funcionários da White Star Line em lidar com os corpos que chegavam diariamente. As operações de resgate aos restos mortais das vítimas se enceraram aproximadamente um mês após o naufrágio, em maio de 1912.
Segundo o "Daily Mail", os telegramas foram mantidos por um funcionário da Cunard Line, companhia que se fundiu à White Star Line em 1934 e chegaram ao historiador Charlie em 1980. "A coleção se desenvolveu em um grande detalhe do quão difícil foi o processo após o naufrágio. Eles mostram abertamente o estresse imenso que estavam todos os envolvidos", contou o especialista à publicação.
"Não era particularmente um navio grande e assim o capitão teve que tomar decisões difíceis quando ele foi confrontado com trazer 200 ou 300 corpos à bordo", completou o americano, revelando que a estrutura social da época era diferente da de hoje, motivo pelo qual não deveria olhar com maus olhos a decisão do capitão em jogar no mar os corpos da terceira classe.
"O mundo era muito diferente em 1912, com classes bem definidas e pouco se refletia sobre priorizar uma pessoa rica em detrimento de uma pessoa pobre. Morta ou viva", completou.

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