quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Minha Casa Minha Vida vai atender famílias com renda mensal de até R$ 9.000 e imóveis de até R$ 300 mil



By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: R7 Imagem: Divulgação


As novas regras do programa Minha Casa Minha Vida, anunciadas nesta segunda-feira (6), ampliam o acesso ao programa para famílias com renda de até R$ 9.000. O limite anterior era de R$ 6.500. O valor dos imóveis que podem ser adquiridos por meio do programa também foi revisto e agora vai até R$ 300 mil, ante os atuais R$ 240 mil.
O objetivo do governo com as mudanças é ampliar o acesso ao programa, que oferece condições facilitadas para a casa própria (subsídios e juros menores) e aquecer a indústria da construção civil, que tem potencial de gerar empregos.
Os recursos para a ampliação do programa, com previsão de contratação de 600 mil novas unidades ainda neste ano, são do Tesouro Nacional, e do FGTS (Fundo de Garantia por tempo de Serviço) conforme explicou o ministro das Cidades, Bruno Araújo.
— São R$ 60 bilhões de investimento entre recursos do Tesouro e do trabalhador, por meio do FGTS.
Veja as mudanças anunciadas hoje: 
- renda familiar para a faixa 1: se mantém em R$ 1.800
- renda familiar para a faixa 1,5: passa de R$ 2.350 para R$ 2.600
- renda familiar para a faixa 2: passa de R$ 3.600 para R$ 4.000
- renda familiar para a faixa 3: passa de R$ 6.500 para R$ 9.000 (governo chama de 'faixa 3 plus')
- valor limite dos imóveis passa de R$ 240 mil para R$ 300 mil
O Ministério das Cidades esclareceu que para os imóveis de R$ 240 mil a R$ 300 mil a taxa de juros para aquisição de imóveis nessas condições será de 9,16% ao ano. As famílias com renda mensal bruta inferior a R$ 7 mil também podem se beneficiar da compra de imóveis de valor maior, desde que possuam capacidade de endividamento, e também com juros de 9,16% ao ano.
O anúncio de segunda-feira (6) confirmou que o valor tabelado dos imóveis em São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal subirá de R$ 225 mil para R$ 240 mil. Já nas capitais da Região Sul e dos Estados de Minas Gerais e Espírito Santo, vão de R$ 200 mil para R$ 215 mil, enquanto nas capitais das regiões Centro-Oeste, Nordeste, Norte, a elevação será de R$ 170 mil para R$ 180 mil.
O ajuste também elevará o teto das faixas de renda em todos os segmentos em 7,69% com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). A exceção é a faixa 1, que permanecerá em R$ 1,8 mil. Dessa forma, o aumento será de R$ 2,3 mil para R$ 2,6 mil na faixa 1,5; de R$ 3,6 mil para R$ 4 mil na faixa 2, e de R$ 6,5 mil para até R$ 9,0 mil na faixa 3.
A ampliação da faixa 3 equivale à criação de um novo segmento, já que terá particularidades. Os mutuários com renda de R$ 4 mil a R$ 7 mil permanecem com a possibilidade de obter financiamentos a 8,16% ao ano, como era praticado até então. Já os novos beneficiários, com renda entre R$ 7 mil e R$ 9 mil terão taxas de 9,16% ao ano - este segmento que atende a classe média tem sido chamado de "faixa 3 plus" por alguns integrantes do governo ou "faixa 4" por empresários do setor.

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