sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Menina com câncer que sonha em ser jornalista acha doador



By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: RPC Imagem: RPC


A adolescente Lara Cristina Lang, de 12 anos, que faz tratamento para combater um câncer há nove anos no Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba, conseguiu um doador compatível para o transplante de medula óssea. A informação foi confirmada ao G1 pelo Hospital Pequeno Príncipe. 
"Só tenho a agradecer a todos que sempre estiveram me dando apoio e me incentivando. Estou muito feliz, ou melhor, eu estou hiper, mega, muito feliz", comemorou Lara.
Para a mãe, Divone Alves Domingos, a notícia foi o melhor presente que toda a família poderia ganhar.
"Nós estamos eufóricos. É uma coisa muito boa que aconteceu na nossa vida. Por mais que já estivéssemos esperando por isso, foi uma surpresa muito maravilhosa. O transplante é um processo mais demorado, mas tenho certeza que lá no futuro nós vamos vencer", disse a mãe.
Divone contou ainda que tem muitas esperanças que Lara vai ter uma vida normal a partir de agora. "Eu estou muito feliz, com uma esperança muito grande. Agora chega de quimioterapia, chega de perder aula, chega de tantas coisas que a Lara deixou de fazer, que ela deixou de lado as coisas do dia a dia, de simplesmente brincar no sol ou entrar em uma piscina. São coisas que ela agora não pode fazer, mas que vai poder fazer após o transplante", disse a mãe.
De acordo com o hospital, Lara agora deve passar por vários exames que são necessários para prepará-la para o transplante. Ainda não há data prevista para o transplante. Por questões de ética, ainda conforme o hospital, os dados sobre o doador não serão divulgados.
No Natal do ano passado, a menina, que tem tantos sonhos, realizou um deles – o de ser repórter por um dia.
Ela mostrou o clima natalino no hospital e tinha pedido um doador como presente de Natal. 
Desde que a Lara foi diagnosticada com leucemia, aos 3 anos, a rotina no hospital não é nada fácil, lembra Divone. "Desde que descobrimos a doença, a gente vem tratando. E desde esse período, a leucemia foi e voltou três vezes. É muito difícil, mas a Lara é muito forte", contou.
A força diária da Lara reflete muito da ajuda e do companheirismo da mãe, que deixou a profissão de cabeleireira para se dedicar 24 horas em função da filha.
"Eu sou 100% mãe. Ela dorme comigo, ela acorda comigo, ela toma banho comigo. Eu sigo muito o conselho dos médicos aqui no hospital. Eles falam pra gente viver um dia de cada vez, para aproveitar o máximo de tempo com ela. É isso que eu tento fazer todos os dias", ressalta Divone.
A família é de São Bento do Sul, em Santa Catarina.A renda vem da ajuda do pai, que tem um disque-pizza em casa, e de doações de amigos e familiares.
Veja como doar medula
O número de voluntários cadastrados para doar medula óssea em todo o Paraná atualmente é de mais de 700 mil. O cadastro pode ser feito em qualquer banco de sangue. Somente na rede do Centro de Hematologia e Hemoterapia do Paraná (Hemepar) são 22 postos.
O Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea foi criado em 1993, passando a funcionar no Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva - INCA, a partir 1998.
Para efetuar o cadastro, o candidato deverá apresentar um documento oficial de identidade com foto. O voluntário não pode ser usuário de drogas e não ter tido nenhum tipo de câncer ou doença hematológica, mesmo que já estejam curados. No momento do cadastro serão coletados de 5 ml a 10 ml de sangue. Não é necessário estar em jejum, porém, é preciso evitar alimentos gordurosos nas quatro horas que antecedem a coleta.
Se for verificada compatibilidade com algum paciente cadastrado o doador é, então, convocado para fazer testes confirmatórios e realizar o procedimento.

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