terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Criminoso ateou fogo no corpo de Ana Clara após matá-la, diz delegado



By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: G1 Imagem: Divulgação


O delegado Kleyton Manoel Dias, que apura a morte da garota Ana Clara Pires Camargo, de 7 anos, disse que o autor do crime ateou fogo ao corpo da vítima após o homicídio. Segundo ele, a intenção era tentar ocultar as provas que pudessem ligá-lo ao assassinato. O principal suspeito é o vendedor ambulante Luis Carlos Costa Gonçalves, de 35, que foi morto após um confronto com a Polícia Militar horas depois da garota ser encontrada.
"Ele colocou álcool e pôs fogo. Depois jogou soda cáustica com o intuito de sumir com o corpo e impedir que ele fosse localizado pelo mau cheiro. Um verdadeiro filme de horror", disse Dias ao G1.
Frascos dos materiais foram encontrados perto do carro de Luis, que estava cerca de 30 metros de onde o corpo foi localizado, na quarta-feira (22), em uma mata de Santo Antônio de Goiás. Dias diz que a tentativa de carbonizar o corpo ocorreu nesse dia após o suspeito sentir que o "cerco estava se fechando" em torno dele.
O laudo do IML sobre a causa da morte ainda não ficou pronto, mas a causa provável foi uma pancada na cabeça. O delegado acredita ainda que Ana Clara foi morta no dia em que desapareceu, na sexta-feira (17), após sair de casa para entregar um dinheiro a uma vizinha.
A partir de agora, o delegado quer ouvir outras testemunhas para poder concluir o inquérito. Entre elas, a dona da loja onde ele comprou o álcool e a soda e a noiva e de Luis, a empresária Maria Sônia Pereira da Luz, de 49 anos. O advogado dela disse que sua cliente está "traumatizada" com tudo que aconteceu.
Amigo deputado
Outra pessoa que será ouvida é o deputado estadual Major Araújo (PRP), que era amigo de Luis Carlos. Ele disse que pediu para o suspeito se entregar à polícia.
"Aconselhei a esposa a procurar a delegacia, a procurar a polícia Militar e Civil. Ela procurou e foi dispensada. Eu fiz o máximo que eu podia. [Disse] vai lá e se entrega, meu filho", revelou.
O delegado, por sua vez, disse que quer saber o que, de fato, o deputado sabia sobre o crime.
"Nós queremos saber do major quais circunstâncias se deram. Se ele disse que praticou o crime sozinho ou acompanhado. De repente ele pode ter confessado o crime para o major e contado com riqueza de detalhes", contou.
A PM disse à TV Anhanguera que não vai se pronunciar sobre a fala do Major Araújo.
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