By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: O DIA – Imagem: AFP
O jornal "O Estado de S. Paulo" confirmou que Temer teve dois encontros
com Odebrecht. Uma das reuniões foi um jantar entre o então
vice-presidente, Marcelo Odebrecht e o hoje ministro chefe da Casa Civil
Eliseu Padilha no Palácio do Jaburu. Em outro encontro, em São Paulo,
Temer estaria acompanhado de seu colega de partido Henrique Alves.
Ambos, segundo a delação, pediram dinheiro a executivos da empreiteira,
em troca de uma obra.
A revista informou nesta sexta-feira,que teve acesso
à íntegra dos anexos da delação de Melo Filho, que trabalhou por doze
anos como diretor de Relações Institucionais da Odebrecht. Em 82
páginas, o executivo contou como a maior empreiteira do País comprou,
com propinas milionárias, integrantes da cúpula dos poderes Executivo e
Legislativo.
Segundo o delator, os R$ 10 milhões foram pagos em dinheiro vivo ao braço direito do presidente, o ministro chefe da Casa
Civil, Eliseu Padilha. O dinheiro também teria sido repassado ao
assessor especial do peemedebista, José Yunes, seu amigo há 50 anos.
Segundo
a revista, deputados, senadores, ministros, ex-ministros e assessores
da ex-presidente Dilma Rousseff também receberam propina. A distribuição
de dinheiro ilícito teria alcançado integrantes de quase todos os
partidos.
O delator apresentou e-mail, planilhas e extratos
telefônicos para provar suas afirmações. Uma das mensagens mostra
Marcelo Odebrecht, o dono da empresa, combinando o pagamentos a
políticos importantes, identificados por valores e apelidos como
"Justiça", "Boca Mole", "Caju", "Índio", "Caranguejo" e "Botafogo".
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