segunda-feira, 31 de março de 2014

Professores estaduais marcam greve para o dia 23 de abril



By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: Rádio Najuá Imagem: Divulgação


Menos de um mês depois de suspender uma greve agendada para 13 de março, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (APP-Sindicato) decidiu, no sábado (29), marcar paralisação por tempo indeterminado a partir de 23 de abril. A APP-Sindicato informou que, na assembleia realizada nesse dia, em Curitiba, os cerca de 1,2 mil professores presentes foram unânimes ao optar pela greve.
Segundo a presidente da APP, professora Marlei Fernandes de Carvalho, a classe reclama por não ter recebido novas propostas para itens que considera urgentes, como aumento do piso salarial no mesmo índice do piso regional (7,34%) e o aumento de 20% para 33% do tempo da jornada reservado ao preparo de aulas (hora-atividade).
“A categoria entende que o governo já conhece a nossa pauta, mas não ofereceu nada de novo”, diz Marlei, afirmando que "todos os prazos" foram dados para isso. A última conversa do sindicato com o secretário da Educação e vice-governador Flávio Arns ocorreu no dia 19. Os 25 dias entre a assembleia e a data da greve servirão para “organizar” o movimento nos municípios. A meta é que a adesão chegue a 70% dos trabalhadores.
Adiamento
No último dia 9, a APP adiou uma greve marcada para o dia 13 depois que o governo prometeu solução para reivindicações. Uma delas foi a proposta de reajustar em 7,11% os salários em maio (relativo à correção do valor do Piso Salarial Profissional Nacional). A outra foi aplicar 30% de hora-atividade para o início de agosto de 2014 e manter diálogo até que o percentual chegue a 33% no fim do ano. No dia 8, o Executivo também encaminhou à Assembleia Legislativa proposta de lei para alterar o plano de carreira da categoria. O projeto era anunciado como pronto desde o ano anterior.
O pagamento de R$ 48 milhões em salários atrasados que fizeram o sindicato cancelar uma terceira ameaça de greve, em setembro, não são mais o principal problema, diz Marlei. Conforme acordo com o governo, a primeira parcela será paga em maio. “Não quer dizer que o governo não cumpriu”, reconhece ela. “Ao mesmo tempo, existe uma insegurança da categoria quanto ao cumprimento das datas”, justifica.
O montante está previsto em um acordo feito em agosto com a Educação estadual, e equivale a um ano de promoções e de 0,6% de reajuste salarial. Cerca de 80 mil professores, entre 100 mil funcionários de escolas, tiveram esses salários atrasados depois que o governo precisou conter gastos por força da Lei de Responsabilidade Fiscal.
Governo
A Gazeta do Povo tentou, sem sucesso, obter neste domingo posicionamento do governo do Estado tanto por meio do gabinete do governador, Beto Richa, quanto da Secretaria de Educação.

OS COMENTÁRIOS NÃO SÃO DE RESPONSABILIDADES DO INTERVALO DA NOTICIAS. OS COMENTÁRIOS IRÃO PARA ANALISE E SÓ SERÃO PUBLICADOS SE TIVEREM OS NOMES COMPLETOS.
FOTOS PODERÃO SER USADAS MEDIANTE AUTORIZAÇÃO OU CITAR A FONTE

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.