sexta-feira, 13 de setembro de 2013

CAPS de Prudentópolis comemora 7 anos



By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: Fernanda Santos (Rádio Najuá) Imagem: Élio Kohut (Intervalo da Noticias/Rádio Najuá)

O Centro de Atenção Psicossocial (CAP) de Prudentópolis, que trata de pessoas com transtorno mental (TM), completou sete anos. Na quarta-feira (11), houve a realização de uma festa, no Centro de Eventos Nossa Senhora das Graças, para comemorar as conquistas do Centro e a luta para vencer o preconceito da sociedade.
Com uma programação animada, incluindo café da manhã, almoço, festival de cultura e baile, a equipe do CAPS de Prudentópolis se reuniu para festejar mais um ano de atividades. Vanderléia Schinemann, coordenadora e responsável pelo CAPS, comenta que toda a equipe está muito feliz pela passagem desse aniversário. “Estamos na luta pelo combate ao preconceito às pessoas que têm transtorno mental, por meio da aceitação na comunidade e na possibilidade de empregos para elas”. De acordo com ela, já passaram mais de mil pessoas pelo CAPS de Prudentópolis. Hoje, cerca de 200 usuários estão sendo atendidos.
Vanderléia, que faz parte do CAPS de Prudentópolis desde o início, fala que foram dois anos de trabalho para que o projeto de implantação fosse aceito. Ela, que é assistente social e tem especialização em saúde mental, explica que muitas pessoas ainda têm preconceito também com os profissionais que trabalham nessa área. “Mas conseguimos mudar essa aceitação. Agora, a comunidade já sabe que as pessoas com esse transtorno também têm direito de estarem livres”. A coordenadora ressalta que antes, o internamento era a única solução vista para quem sofria desse problema, porém a situação foi mudada.
O CAPS do município de Pinhão também participou das festividades. Bernadete Caldas, representante do grupo, conta que a ligação entre os dois centros de atendimento é forte porque ambos iniciaram suas atividades no mesmo ano. “Sempre tivemos essa união. Um foi aprendendo com o outro, copiando o que está bom e vendo o que está errado para tentar melhorar”.
Ela também comenta que sente o preconceito da sociedade em relação às pessoas que têm transtorno mental, mas que isso já caiu em cerca de 70%. Bernadete informa que cerca de 1.500 pessoas são assistidas pelo CAPS do município.
Confira as fotos e a entrevista com repórter Élio Kohut:

Vanderléia Schinemann
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