By: INTERVALO DA
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A Câmara dos Deputados aprovou na última
terça-feira, 13/11, uma emenda do Senado ao Projeto de Lei 1033/03, que
estende o adicional de periculosidade aos vigilantes e seguranças
privados, devido ao risco de roubos ou outras espécies de violência
física. O deputado federal André Vargas, que votou a favor do projeto,
comemorou a medida e considerou uma grande conquista dos vigilantes e do
movimento sindical da categoria. “Eles brigam há mais de cinco anos por
esta conquista. Foi o momento alto da sessão da Câmara. Ficamos
gratificados e sensibilizados com a causa dos vigilantes”, ressalta. O projeto, da ex-deputada e hoje senadora Vanessa Grazziotin
(PCdoB-AM), será enviado à sanção presidencial e prevê o adicional de
periculosidade de 30% do salário, exceto gratificações, prêmios ou
participações nos lucros das empresas. A emenda do Senado excluiu do
projeto da Câmara o direito ao adicional de periculosidade para
atividades sujeitas a acidentes de trânsito e de trabalho. “Outra novidade da emenda é a permissão para descontar do adicional
outros valores de mesma natureza já concedidos ao vigilante em razão de
acordo coletivo. É um reconhecimento, não só do perigo de vida que
correm, mas da importância da profissional dos vigilantes”, esclareceu.
Para o deputado, isso, na prática significa aumenta de salários para
aqueles que já corriam risco de vida. Os senadores incluíram no texto a especificação de que o adicional
vinculado ao risco de roubo ou violência será devido aos trabalhadores
das atividades de segurança pessoal e patrimonial. O deputado afirma que a expectativa é a de que o projeto seja
sancionado e passe a valer na prática em no máximo 40 dias. Após a
sanção, caberá ao Ministério do Trabalho regulamentar quais serão essas
atividades. “Essa reivindicação é de muito tempo, participei de várias
audiências públicas no Senado e na Câmara sobre este assunto. Realmente
esse projeto é de alta relevância e vai melhorar a vida de milhares de
brasileiros que têm essa profissão tão importante e tão cheia de risco”,
finalizou o deputado.
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