sexta-feira, 14 de setembro de 2012

ELEIÇÕES 2012 - Paraíba tem o maior e menor candidato



By: INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: Taboleiro Grande News Imagem: Divulgação

O município de Assunção, localizado na região do Cariri paraibano, a 94,5 quilômetros de João Pessoa, tem pouco mais de três mil habitantes. Sem grandes atrativos naturais e com uma economia minguada, a cidadezinha chamou a atenção pela chapa montada para fazer oposição ao atual prefeito, Luiz Waldvogel de Oliveira (PTB). O candidato a vice-prefeito, confirmado em convenção realizada na tarde da sexta-feira (29), é Joellison Fernandes, conhecido nacionalmente como Ninão, um dos homens mais altos do mundo. Ele compõe chapa ao lado de Nezinho França. 
Ninão e Santino, extremos em campanha na PB
Com seus 2,29m de altura, Ninão (PT do B) enfrentará problemas diferentes dos que está acostumado a enfrentar no seu cotidiano. O município que ele pretende co-administrar não possui grandes atrativos físicos, tem uma vegetação pobre – formada basicamente por caatinga – e as atividades econômicas se resumem em pequenas produções agropecuárias.
Além disso, a cidade que tem no repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) sua principal fonte de renda e é um dos mais atingidos pelas estiagens prolongadas que têm castigado várias regiões da Paraíba. E não é apenas Ninão que chamará a atenção da disputa eleitoral deste ano pela estatura física. No outro extremo, Santino Feliciano da Silva, um anão de apenas 1,08 m, vai disputar uma das vagas da Câmara Municipal de João Pessoa, pelo PV. Santino, como é conhecido, sempre gostou de política e cresceu circulando pelos corredores da Assembléia Legislativa e dos principais órgãos públicos. Muito conhecido na cidade, ele tem uma voz aguda como a de uma criança, compra roupas em lojas infantis (tamanho 6 anos) e calça número 25. Santino é falante e faz planos para o caso de ser eleito. “Vou trabalhar muito”, diz, levantando a bandeira da defesa dos direitos dos portadores de necessidades especiais, em especial a acessibilidade. “Eu sinto isso na pele todos os dias”, justifica.
 
 


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