Quando nos vem à
mente uma figura de mãe, sempre surge acompanhada de um misto de divino e
humano.
É muito rara a pessoa
que não se comova diante da lembrança de sua mãe.
Meninos que
abandonaram o lar por motivos variados e vivem nas ruas, quando evocam suas
mães, uma onda de ternura lhes invade o ser.
Por que será que as
mães são essas criaturas tão especiais?
Talvez seja porque
elas têm o dom da renúncia...
Uma mãe consegue
abrir mão de seus interesses para atender esse serzinho indefeso e carente que
carrega nos braços.
Mas as mães também
têm outras características muito especiais.
Um coração de mãe é
compassivo. A mãe sempre encontra um jeito de socorrer seu filho, mesmo quando
a vigilância do pai é intensa.
Ela alivia o castigo,
esconde as traquinagens, defende, protege, arruma uns trocos a mais.
Sim, uma mãe sempre
tem algum dinheiro guardado, mesmo convivendo com extrema necessidade, quando
se trata de socorrer um filho.
Mães são excelentes
guarda-costas. Estão sempre alertas para defender seu filho do coleguinha terrorista, que quer puxar
seu cabelo ou obrigá-lo a emprestar seu brinquedo predileto...
Quando a criança tem
um pesadelo no meio da noite e o medo apavora, é a mãe que corre para acudir.
As mães são um pouco
fadas, pois um abraço seu cura qualquer sofrimento e seu beijo é um santo
remédio contra a dor...
Para os filhos, mesmo
crescidos, a oração de mãe continua tendo o poder de remover qualquer
dificuldade, resolver qualquer problema, afastar qualquer mal.
No entender dos
filhos, as mães têm ligação direta com Deus, pois tudo o que elas pedem, Deus
atende.
O respeito às mães
perdura até nos lugares de onde a esperança fugiu.
Onde a polícia não
entra, as mães têm livre acesso, ainda que seja para puxar a orelha do filho
que se desviou do caminho reto.
Até o filho bandido
respeita sua mãe, e lhe reverencia a imagem quando ela já viajou para o outro
lado da vida.
Existem mães que são
verdadeiras escultoras. Sabem retirar da pedra bruta que lhe chega aos braços a
mais perfeita escultura, trabalhando com o cinzel do amor e o cadinho da
ternura.
Ah, essas mães!
Ao mesmo tempo em que
têm algo de fadas, também têm algo de bruxas...
Elas adivinham coisas
a respeito de seus filhos, que eles desejam esconder de si mesmos.
Sabem quando querem
fugir dos compromissos, inventam desculpas e tentam enganar com suas falsas
histórias...
É que os filhos se
esquecem de que viveram nove meses no ventre de suas mães, e por isso elas os
conhecem tão bem.
Ah, essas mães!
Mães são essas
criaturas especiais, que Deus dotou com um pouco de cada virtude, para atender
as criaturas, não menos especiais, que são as crianças.
As mães adivinham que
a sua missão é a mais importante da face da Terra, pois é em seus braços que
Deus deposita Suas jóias, para que fiquem ainda mais brilhantes.
Talvez seja por essa
razão que Deus dotou as mães com sensibilidade e valentia, coragem e
resignação, renúncia e ousadia, afeto e firmeza.
Todas essas são
forças para que cumpram a grande missão de ser mãe.
E ser mãe significa
ser cocriadora com Deus, e ter a oportunidade de construir um mundo melhor com
essas pedras preciosas chamadas filhos.
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INTERVALO DA NOTICIAS
Texto: Momento Espírita – Imagem: Divulgação
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